13 de abril de 2007

A Sinhá Mídia-média de sempre...

O que a mídia não viu na pesquisa sobre Lula

No tira-teima da eleição presidencial de 2006, o tucano Geraldo Alckmin, encarnando por ter chegado lá o que pudesse haver de anti-lulismo no eleitorado, teve 39% dos votos válidos.
Passados cinco meses e meia dúzia de dias daquele segundo turno, o sentimento anti-lulista encolheu, a julgar pela pesquisa CNT/Sensus divulgada ontem e esmiuçada nos jornais de hoje - mas não o bastante para destacar esse fato da maior importância política.
O emagrecimento do sentimento oposicionista, no período, foi muito mais do que proporcional à engorda da popularidade do presidente. Ele foi eleito com quase 61% dos votos válidos. Agora, é aprovado por quase 64% dos brasileiros [e reprovado por pouco mais de 28%]. (+)

está no Observatório da Imprensa.
a matéria é do Luiz Weis e foi postada em 11/4/2007 às 9:02:51 AM

19 de março de 2007

Da participação da CVRD na Campanha da Fraternidade 2007

Belo Horizonte - *Bem, não sou nenhum mestre nesses assuntos, mas acho que tamanho ato de bondadequasecaridade pode ser explicado por duas palavras: Onça e Puma, nomes de duas das mais belas montanhas do sudeste do Pará. Ricas em ferro-níquel, o que não é novidade, pois o solo da região é abundante nesses minerais, esses dois morros, que logo deixarão de existir, são as meninas dos olhos da Mineradora (criada, inventada pela Vale do Rio Doce e Cia.) de mesmo nome, Onça Puma, que fica em Ourilândia do Norte, na microrregião de São Félix do Xingu. (Lugar famoso - lembram o que os índios fizeram lá no mês de outubro passado?). Bem, a Mineradora Onça Puma vai investir mais US$ 1 bilhão no que será um dos maiores empreendimentos de mineração e processamento do ferro-níquel do mundo.


*Private: Vandré, será?

21 de fevereiro de 2007

Acabou nosso carnaval.. Saudades e cinzas foi o que restou...

Belo Horizonte - O carnaval terminou (graças a Deus ou a quem for). Não sei como é que pode. Nem sei quando é que vão devolver essa festa, que, a cada ano, mais parece festa particular de algumas redes de TVs, para o povo? É incrível como Salvador e Rio de Janeiro se transformam (ou foram transformadas) nas únicas e genuínas expressões dessa festa (de acordo com alguns entendedores de plantão).

Pernas torneadas e sorrisos “botoxilizados” deram o tom do samba (que, aliás, completa 90 anos, em 2007, mas pouco se disse. Bom, ao menos se lembraram do centenário do frevo).

16 de fevereiro de 2007

2 de fevereiro de 2007

OS NOVOS (VELHOS) PARLAMENTARES

A posse dos novos deputados federais e senadores aconteceu na tarde desta quinta-feira, no Congresso Nacional. Os ungidos com o voto dos eleitores assumem suas cadeiras na Câmara dos Deputados e no Senador Federal sob uma neblina de desconfiança da população e com os olhos da mídia voltados para a sua atuação. Depois de tantos escândalos ocorridos nos últimos anos, é preciso que fiquemos com as barbas de molho. Não podemos permitir que aqueles que escolhemos como representantes cometam as mesmas baboseiras que assistimos até poucos meses antes do pleito passado.

No caso de Roraima, os seus representantes na Câmara dos Deputados, a partir de agora, são os deputados Luciano Castro (PR), Édio Lopes (PMDB), Urzeni Rocha (PSDB), Maria Helena Veronese (PSB), Márcio Junqueira (PSDB), Ângela Portela (PT), Chico Rodrigues (PFL) e Neudo Campos (PP). No Senado tomou pose por Roraima Mozarildo Cavalcanti (PTB).

De todos eles, pelo menos um já inicia a sua vida parlamentar com a sua imagem bastante desgastada na mídia nacional. É o ex-governador Neudo Campos, que ocupa o incômodo lugar (pelo menos deveria ser) de campeão dos mais processados na justiça federal. Ele é acusado de comandar o esquema de desvio de recursos da folha de pagamento do Estado de Roraima, da qual foram desviados mais de 90 milhões de reais. Em todo o país o caso ficou conhecido como “escândalo dos gafanhotos”, uma metáfora usadas para os “comilões” da folha de pagamento. Ele responde a 30 processos na Justiça.

Cabe à população brasileira demonstrar maturidade na sua vivência democrática e passar a fiscalizar com olhos de lince os seus escolhidos. Afinal, como diz a Constituição Federal, “todo poder emana do povo, para o povo e em seu nome deve ser exercido”. Logo, ao primeiro sinal de pilantragem dos novos parlamentares, o povo tem que fazer pressão total para que eles sejam destituídos. Chega de passividade.

1 de fevereiro de 2007

Sobre picaretas

Belo Horizonte – Hoje, uma pequena e aconchegante cidade, perto daqui, acordou em festa. É que o filho ilustre de Nova Lima/MG, Victor Penido de Barros, passou a fazer parte do seleto grupo de cidadãos que têm o poder da caneta para decidirem o futuro deste nosso País. (e como o fazem...!)

Eleito com uns 70 mil votos - grande maioria deles de eleitores de cidades vizinhas, sem saneamento básico, moradia descente, comida e que nem conhecem o moço - Penido tomou posse nesta modorrenta manhãzilda de quinta-feira, na Câmara dos Deputados, em Brasília. Agora ele é Deputado Federal, e defende os interesses de uma coligação esdrúxula e pútrida, dessas que pululam por aí. (vc já deve ter ouvido falar em alguma)

Bem, além da implantação irregular de condomínios, superfaturamento de obras públicas, pesa sobre os belos ombros desse senhor "de bem" o crime de ter entregado a “Cidade do Ouro”, como chamam Nova Lima, às garras de mineradores inescrupulosas.

Durante muitos anos ele prostituiu os trabalhadores da cidade, por meio de contratos de exclusividade com essas empresas para a exploração de ouro e outras cositas mas. O resultado dessa sangria (ou será orgia?): centenas de nova-limenses silicóticos, mais uma penca de jovens sem empregos e uma cidade cercada por belos e ricos condomínios onde se escondem integros Valérios da sociedade mineira. Bom, né?

É a vida que segue.

5 de janeiro de 2007

JORNALISMO CIDADÃO

Boa Vista - Em conversa com uma amiga jornalista, fui questionado sobre se nós, do Roraima Hoje, fazemos jornalismo para a academia ou para a população. A pergunta se deve à crítica da mídia, com as abordagens técnicas e sobre ética e conteúdo que fazemos aqui na coluna IMPRENSA URGENTE.

Grande parte dos praticantes de jornalismo local ainda não conseguiu digerir a novidade de um ombudsman na imprensa roraimense. O provincianismo reinante por aqui ainda impede algumas pessoas de enxergar faróis que já começaram a disparar seu foco de luz há muito tempo nos centros jornalísticos mais desenvolvidos. Para alguns poucos não afeitos a críticas ou acostumados com elogios fáceis, a postura de quem faz esta coluna é a de um pedante. Se querer contribuir para a melhoria do jornalismo praticado por essas plagas é pedantismo, então, o sou e com orgulho.

Enquanto jornalistas se mostram incomodados com a análise crítica diária do fazer midiático que encampamos aqui no Roraima Hoje - empreitada que iniciamos mesmo sabendo que seríamos incompreendidos por alguns que se consideravam estrelas solitárias no céu do jornalismo de Roraima - temos recebido exatamente do leitor comum uma recepção calorosa e encorajadora. Telefonemas e visitas amistosas à Redação do nosso impresso nos leva o alento e a certeza de que estamos no caminho certo. Os melhores jornais do país fazem media criticism. Nós temos a convicção de que é preciso dividir com o leitor algumas das nuances da profissão, para que ele entenda como se dá o processo de produção da notícia e possa participar de forma decisiva com críticas, dicas e sugestões.

A Internet mudou toda a relação dos jornalistas com seus leitores. Na rede mundial de computadores pipocam, todos os dias, os chamados sites colaborativos, onde o leitor deixa de ser apenas consumidor de informação e passa a ser, também, produtor. Essa benéfica mudança foi trazida primeiramente pelos bolgs (diários on line), que abriram seus campos de comentário para a participação do público. Agarrando-se à oportunidade de sair do papel passivo de consumidor de notícias, os leitores passaram a querer cada vez mais participar, saber como se produz jornalismo, deixar de ser apenas um bom personagem de notícia, usado para aquecer a venda de jornal no dia seguinte.

Os “jornais de papel” precisam se adequar a esse novo paradigma midiático. Alguns dos bons jornais do país, como o Zero Hora, de Porto Alegre (RS), por exemplo, abriu as suas páginas para a colaboração dos leitores com matérias jornalísticas, naquilo que está sendo chamado de “jornalismo cidadão”. Porque será que só Roraima teria que ficar para trás? Vou insistir nesse questionamento sempre. Então, em resposta à minha “coleguinha” de ofício, digo que praticamos, sim, um jornalismo voltado para a população. Mas queremos oferecer mais que notícias policiais e as pautas repetidas de sempre. Queremos ir além e fazer com que os leitores entendam o que se passa numa Redação, retirar essa aura de intocabilidade que se pretende dar ao jornalismo e aos jornalistas. Estes são profissionais comuns, que devem estar em contato permanente com a sociedade.

Queremos mostrar as segundas intenções que às vezes está por trás de determinadas atuações. Mais uma vez repito: jornalismo é um serviço público, que deve a esse mesmo público fidelidade absoluta. Por isso, procuramos mostrar os nossos erros, nos explicar, pedir desculpas e criticar a forma como se pratica jornalismo nos demais veículos. Todos têm o direito de não concordar com a nossa postura, mas poucos têm razão em dizer que estamos errados. A crítica da mídia nasceu no berço do jornalismo moderno, os Estados Unidos, se espalhou pelo mundo, chegou ao Brasil e agora aportou em Roraima. Ponto.

4 de janeiro de 2007

Solução (?)

Porto Velho - Duas hidrelétricas que fornecerão energia para o Acre e para o Centro-Oeste são tidas como a solução para os problemas sócio-econômicos de Rondônia. Como se décadas de políticas públicas equivocadas pudessem ser esquecidas ou consertadas com a promessa de sanear parte da capital. São aguardados 40 mil novos empregos e uma mudança radical na paisagem da região: o desaparecimento da Cachoeira do Teotônio.

26 de dezembro de 2006

A POLÊMICA DOS SALÁRIOS

Boa Vista - A Assembléia Legislativa aprovou, na surdina, um projeto de autoria do Poder Executivo estadual que aumenta o salário do governador para R$ 21.200 e do vice-governador para R$ 18.350. Pelo projeto aprovado, um secretário de Estado passará a ganhar mais de R$ 12 mil. Esse aumento equipara os vencimentos do governador com os dos desembargadores do Tribunal de Justiça, que é de R$ 22,1 mil. Caberá ao governador Ottomar Pinto sancionar ou vetar a lei que foi aprovada pelos deputados estaduais, mas que teve origem dentro do próprio Palácio Senador Hélio Campos (sede do governo). Se for sancionado (alguém duvida que seja?) os procuradores de Justiça do Estado poderão requerem o mesmo reajuste. Curiosa mesmo foi a forma como os deputados resolveram votar o aumento. A sessão se deu no chamado Plenarinho, sem nenhuma publicidade, longe dos “olhos” e “ouvidos” da imprensa.

13 de dezembro de 2006

Nova ameaça ao Parque Estadual Cristalino

Manaus - Os deputados estaduais de Mato Grosso aprovaram no dia 06 de dezembro um projeto de lei que reduz o Parque Estadual Cristalino em mais de 27 mil hectares. Defendido pelo vice-governador eleito Silval Barbosa o projeto aprovado retira do Parque áreas desmatadas após sua criação, com isso premiando responsáveis por gravíssimas infrações ambientais. Também exclui áreas importantíssimas para a conservação da biodiversidade,
prejudicando a preservação de recursos hídricos e a própria fiscalização da unidade de conservação.

Não podemos permitir que mais um golpe seja dado no já tão frágil cenário de conservação da Amazônia Mato-Grossense. Você pode fazer parte desse movimento em defesa do Parque Estadual Cristalino: envie uma
mensagem ao governador do Estado de Mato Grosso Blairo Maggi exigindo o veto à redução do Cristalino. Acesse www.soscristalino.org.br e envie sua carta ao Governador Blairo Maggi. No site você encontra todas as informações sobre o Parque Estadual Cristalino, a polêmica da redução, fotos e muitos outros motivos para entrar nessa campanha.

Comitê de Mobilização Pró-Cristalino

21 de outubro de 2006

Iutubi

Belo Horizonte - É, você está todo animado com aquele programa que baixa vídeos do You Tube, mas descobriu que ele só salva arquivos flv, então você baixa um player de flv, mas nenhum DVD leria tão estranha extensão, então você baixa aquele conversor de arquivos de flash video (que é o tal flv), para transformar todo o flv em avi, mpg ou wmv, para então gravar aquele DVD ou VCD. Bom, você era infeliz e não sabia, mas seus problemas acabaram. Com o Vdownloader - freeware como quase tudo na web 2.0 -, você salva arquivos de vídeo do You Tube, Google Video, Grinvi e Daily Motion nos formatos avi e mpg.

14 de setembro de 2006

4 de setembro de 2006

Filhos da pátria que pariu

Boa Vista - Setembro chegou. Por todos os lados movimentações oficiais e oficialiescas para comemorar a Independência do Brasil. Qual independência? Também me pergunto.

Esse esboço de nação, borrado pelas malandragens políticas, pela picaretagem deslavada e pela roubalheira institucionalizada é cada vez mais dependente dos ricos do Norte.

O nosso presidente pseudopopular demonstra estar mais preocupado em atender as imposições do capital externo.

Enquanto isso, o país se transforma em tudo o que não queríamos: uma imitação barata da economia capitalista ultra-selvagem, onde o ser humano não tem lugar, onde o que importa é obedecer às leis do mercado.

Danem-se as necessidades básicas dos cidadãos. Segurança para quê? E para quê emprego, moradia, alimentação e educação de qualidade? Quem precisa de dignidade nessa nossa pátria amada, do salve-se quem puder?

Todos fomos transformados em filhos bastardos deserdados. Nascemos numa pátria-mãe espoliada e estuprada desde o berço. Desideologizaram a política porque assim é mais fácil vendar os olhos dos que querem ver.

Os que não enxergam devido à fome de comida e de saber, só querem sobreviver, mesmo que seja com as sobras da hipocrisia. Pouco se importam com política. Estamos todos num mesmo caldeirão onde o caldo entornou de vez. Somos todos filhos desta pátria que pariu.

25 de agosto de 2006

solidariedade a Plutão

Manaus - Estou solidário a este astro distante, discriminado pelo mundo cientista. Até compreendo que já tem gente querendo mudar o nome do astro, de Plutão para Plutinho, mas tamanho não é documento. Um homem anão não deixa de ser um homem.

Baixinhos também têm seu valor. Getúlio Vargas não era muito grande. Napoleão, pelo que eu saiba, também não tinha na estatura o seu ponto alto. E o que dizer de Rui Barbosa, que de grande mesmo só tinha a cabeça. Desta vez, entre os astrólogos e os astrônomos, eu fico com a turma do mapa astral. Mais democráticos, não vão mudar o Universo só porque Plutão é pequenino.

Viajar na órbita errada também não deveria ser motivo de discriminação. Alguns grandes gênios também não tinham lá sua órbita muito certa. Van Gogh cortou a orelha. Raul Seixas gostava de ser o Maluco na Sopa (ou seria Mosca Beleza?).

Divergir é saudável. Chato seria se todos andassem por aí na mesma órbita. Já pensou os congestionamentos. Cada um na sua e cada planeta em sua órbita.
Mas discriminado mesmo ficou o décimo. Deram até nome de vírus para ele, UB 313.

21 de agosto de 2006

Uma reforma particular da previdência

Manaus - Matéria da Kátia Brasil para a Folha de São Paulo mostra como vice-governador do Amazonas, Omar Aziz, conseguiu garantir para ele uma aposentadoria de R$ 20 mil mensais. E conseguiu manter a imprensa calada.

17 de agosto de 2006

Galeria


Cabo Júlio (PMDB-MG)


Cleuber Carneiro (PTB-MG)



Isaias Silvestre (PSB-MG)



João Magalhães (PMDB-MG)



José Militão (PTB-MG)


Márcio Reinaldo Moreira (PP-MG)


Osmanio Pereira (PTB-MG)


Saraiva Felipe (PMDB-MG)

7 de agosto de 2006

Domingando em Maó

Manaus - Noite de domingo, muito calor e pouca grana para pagar o cinema. A última vez que fui, custou R$ 12, 00 cada entrada, mais pipoca e refrigerante e contando que minha mulher está comigo, qualquer filminho não sai por menos de trinta e cinco pilas (tem o estacionamento também).

Decisão de fim de orçamento, curtir um mormaço no Largo São Sebastião. Uma caminhadinha pra lá, outra pra cá, uma olhada na igreja e outra no Teatro Amazonas. Uma cerveja em lata, assalto de R$ 2,50, um tacacá, outro assalto, R$ 7,00, e um coral de graça. Só não entendo aquele bonde parado, fora do trilho. Mas é um bom lugar para sentar e tomar um sorvete.

Em todo caso, a Largo São Sebastião é um bom lugar para fechar o fim de semana. Rola um clima de cidade histórica, com prédios antigos e passeio no calçadão. Pena que a Maria Isabel roeu todas as coleiras dela, senão poderia passear com a gente.

25 de julho de 2006

BR 319

Manaus - Nesta quarta-feira (26 de julho), a série de audiências públicas sobre a BR-319 chega a Manaus. Não sei direito para que elas servem, mas vou dar uma passada por lá para ver o que está acontecendo.

Para quem não sabe, a 319 liga Porto Velho (RO) a Manaus (AM). Ela foi construída na década de 70 e destruída pelas chuvas e falta de cuidados nas décadas seguintes. Virou um grande atoleiro.

O governo federal, via ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento, prometeu recuperá-la e acabou batendo de frente com outro ministério encabeçado por uma amazônida, o do Meio Ambiente (Marina Silva). Os dois ministérios tinham um acordo que dispensava estudos de impacto ambiental para recuperação de rodovias asfaltadas.

O Ministério dos Transportes usou este acordo para dispensar os estudos da 319. O MMA chiou, acabou com o acordo. Em meio ao contingenciamento de verbas do governo federal, as obras na 319 vão andando em ritmo de tartaruga.

Para evitar maiores danos, foi criada uma área de interdição ao longo da rodovia. E é justamente o que fazer nesta área de interdição o motivo das discussões nas audiências públicas.

Vale lembrar também que só o anuncio da estrada já serviu para o avanço de grileiros Amazonas adentro. Não que o problema estivesse muito longe dali, mas sabe como é... asfalto valoriza terras, sinal para os oportunistas avançarem pela floresta.

Os jornais de Manaus desta terça-feira noticiam a presença de grileiros em um assentamento rural em Novo Aripuanã, Sul do Estado. A cidade não é cortada pela 319, mas o acesso por terra à sede do município, é feito pela 360, que começa na estrada federal.

10 de julho de 2006

7 de junho de 2006

Junkies violentos

Belo Horizonte - Esse pessoal do MLST deve ter consumido Muito LSD. Direito de manifestação, sim. Quebradeira de patrimônio público, não. Quer quebrar o McDonald's, a Enron, a Halliburton, fique à vontade. Mas depredar o Congresso Nacional é atentar contra a a democracia. Destruir obras de arte e destruir tecnologia é barbárie. Que peguem muita cadeia.

31 de maio de 2006

Histórias de índio e notícias da fronteira

Boa Vista - Metade da vida em pais estrangeiro e um tantinho a mais em solo brasileiro.

Frio roraimense à noite...

O carro sai da oficina hoje.

Final de semana tem pós.

Prenderam 15 quilos de cocaína no final de semana na fronteira com a Venezuela. Desta vez foram pegos um colombiano e um cara da África do Sul.

Hoje tem show do Fagner.

Ando sem inspiração para fazer versos ou escrever prosa.

O pagamento saiu hoje. As contas já estão vorazes esperando por mim lá fora.

Quando chove, chove. Quando o sol abre, a pele arde.

Adília e Rodrigo, amantes amorosos e meus rivais no jogo Perfil 3, decidiram fazer mais do que amar-se e criaram um blog de poesias: Unir-versos.


O que te irrita mais: chegar aqui e ver a mesma postagem ou ler uma postagem meia-boca?

Alguém sabe como conseguir na net todo o texto da peça de Bertolt Brecht chamada "O declínio do egoísta Johann Fatzer"?

Na fronteira com a Venezuela abriram um posto que vende gasolina a um real por litro para brasileiros. Mesmo aumentando o preço em 900%, quando comparado com o valor cobrado aos venezuelanos, ainda é muitíssimo mais compensador que os R$ 2, 99 de Boa Vista. Pena que o posto fique a 220 quilômetros.

30 de maio de 2006

Atroz modernidade

Belo Horizonte - Chato mesmo é constatar que a Direita tem maior poder de adaptação que a Esquerda às mudanças sociais. Assim, cada nova concepção de mundo arraigada é absorvida pelo sistema, fazendo com que o conservador progressista de direita adquira maior valor na Bolsa Moral que o revolucionário utópico de Esquerda. Na lógica do consumo da atroz-modernidade, o futuro é uma câmara de gás, como diz Fred Zero Quatro.

27 de maio de 2006

Quem é quem?

Boa Vista - O advogado disse que aprendeu muita pilantragem na reunião da CPI. Depois desconversou. Enquanto isso, um bando de deputados sob suspeita, se revolta com a indireta, direcionada para eles. Mandaram prender o advogado do bandido e depois os bandidos mandaram soltá-lo. É assim que a população é enganada. Bandidos camuflados de políticos, advogados de marginais, camuflados de defensores dos direitos humanos e pobres mortais sendo presos como se fossem bandidos perigosos. Só mesmo o Brasil explica tudo isso.

Lei bandida
A Justiça brasileira é tão complicada que até mesmo os ministros dos Tribunais, desambargadores, juízes e advogados não conseguem entendê-la. Uns mandam prender, outros mandam soltar. Horas depois outros mandam prender e uns mandam soltar. O problema é que as brechas só funcionam para políticos e ricos. Para os pobres elas não existem. Mas quem é que faz as leis?

18 de maio de 2006

País em guerra

Manaus - Enquanto o tempo fecha em São Paulo, governado por um liberal que critica a burguesia, na Amazônia, a coisa não anda lá muito boa também. A diferença é que, enquanto no sul, o PCC é chamado de organização criminosa, aqui os agentes da violência são tratados por fazendeiros. Para acompanhar os acontecimentos em Santarém, veja o blog: amazoniavivasantarem

17 de maio de 2006

Toque de recolher (o caixa)

Medo? Absolutamente. Quando vi meus funcionários indo embora às 15h, pensei no prejuízo. O que eu vi na rua foi um misto de pânico e euforia, porque estava todo mundo indo para casa. Parecia o dia em que Tancredo Neves morreu, e ligaram da escola avisando que seria feriado. Fiquei felicíssimo.

Alexandre Herchovitch, estilista, sobre a guerra urbana em São Paulo.