30 de julho de 2007

Estudo revela que 47% dos blogueiros brasileiros têm menos de 18 anos

Belo Horizonte: Pesquisa da e.life, com 4.997 perfis brasileiros na web, revela que serviços preferidos são Orkut, Blogger e Blogspot.

A blogosfera brasileira é jovem, prefere os serviços Orkut, Blogger e Blogspot e a maioria das pessoas está localizada na região Sudeste.

Essas são as principais conclusões de estudo da e-life, com 4.977 perfis brasileiros que possuíam blog, fotolog ou um perfil em comunidade online no período entre janeiro de 2006 e maio de 2007.

De acordo com o estudo da e.life, 74% dos blogueiros brasileiros têm menos de 25 anos, sendo que 47% têm menos de 18 anos e 27% estão na faixa etária entre 19 anos e 25 anos.

Os três principais serviços usados pela blogosfera brasileira são o Orkut, utilizado por 50,78% dos perfis pesquisados pela e.life, seguido pelo Blogger (13,48%) e Blogspot (11,55%).

“Dos 100 serviços monitorados - que oferecem possibilidade de criação de blogs, fotologs, sites pessoais ou participação em comunidades, como o Orkut - observou-se que 10% concentram 86,62% do boca-a-boca online sobre marcas, produtos e serviços”, escreveu Alessandro Lima, diretor de negócios da e.life e autor do estudo, que vai participar do Digital Age 2.0.

O boca-a-boca online é o comentário ou post, positivo ou negativo, sobre marcas, produtos e serviços na blogosfera brasileira.

Por Ralphe Manzoni Jr., editor executivo do IDG Now!

24 de julho de 2007

Indígenas ameaçados na terra indígena Raposa Serra do Sol

Durante o reconhecimento da Terra indígena Raposa Serra do Sol, homologada em 15 de abril de 2005, 21 (vinte e hum) indígenas foram mortos defendendo o direito de viver no seu espaço e os assassinos ainda não foram punidos. Três comunidades indígenas já foram destruídas (Jawari, Homologação, Brilho do Sol) e os lideres desses atos violentos ainda continuam na área aterrorizando com ameaças a vida dos indígenas.

Um dos atos marcante foi a destruição do Centro Indígena de formação (antiga Missão São José) e recentemente a comunidade Parawani na mesma terra indígena Raposa Serra do Sol.

Os indígenas nunca enfrentaram os atos violentos com violência, tudo foi sendo assistido com muita paciência denunciado sempre para Policia Federal, Ministério Publico federal, ao presidente da Republica e às outras autoridades federais, pois contar com apoio de autoridade de Roraima não significa ser atendido com justiça.

Atualmente 60 (sessenta) jovens indígenas dos povos Macuxi, Wapichana, Ingaricó, Wai-wai e Yekuana que vivem no Centro Indígena de Formação Cultura Raposa Serra do Sol (Centro Reconhecido pela educação brasileira pelo parecer CCE/RR 20/06) sofrem constantemente ameaças física e psicológica de assassinos gratificados pelos arrozeiros, que tem plantio ilegal na Raposa Serra do Sol. Desde o dia 17 de setembro de 2005, o “ o dia das cinzas”, onde antindigenas (arrozeiros, fazendeiros..) invadiram o prédio do Centro e atearam fogo destruindo tudo. Todos esses assassinos ainda continuam livre. No começo do mês de julho mais dois jovens indígenas sofreram espancamento de pistoleiros a mando dos arrozeiros. E constantemente motoqueiros armados com armas de fogo intimidam os jovens com ameaça de morte, espancamento e nova destruição do prédio do Centro de Formação e não somente os jovens do Centro, mas também as lideranças da comunidade Indígena Barro, região Surumu (antiga Vila Surumu), que diariamente realizam seus trabalhos comunitários e vivem sob ameaças.

Um ato inconstitucional presenciado pelos indígenas é a participação de políticos de Roraima (um deputado Federal e outros) usa a mídia para incentivar a população local a desrespeita os direitos indígenas e apoiar a ocupação ilegal das terras indígenas. Alem de uma radiofusora instalado no país da Venezuela onde são divulgadas as informações racistas e preconceituosas contra a vida dos povos indígenas.

Enquanto os jovens indígenas de povos distintos se reúnem para aprender alternativas para melhoria de suas comunidades, os antindigenas procuram de forma violenta destruir essa União. De dia os jovens estudam, trabalham, tem lazer, fazem seus deveres pessoais e se reúnem para organizar e planejar atividades que possam contribuir o etnodesenvolvimento das comunidades indígenas. Mas, fazem dois anos que os jovens a noite ficam a mercê de ameaças.

Aos leitores, informamos que assim, atualmente se encontra a vida dos jovens e lideranças que trabalham para o desenvolvimento das comunidades indígenas.

Aos jovens indígenas, que futuramente se tornarão grandes lideranças, a formação esta sendo realizada conforme a realidade de suas comunidades. Em nenhum momento os jovens e lideranças indígenas foram guerreiros assassinos e sim guerreiros de trabalho, organização, defesa da vida, solidariedade e lideranças preparadas para defender os direitos.

Por todos os atos ruins que estão acontecendo contra a vida dos jovens denunciamos e contamos com vosso apoio para ampliar essa denuncia para o mundo, pois trata de DIREITOS HUMANOS.

Conselho Indígena de Roraima

Associados fecha Diário da Tarde e busca reposicionar empresa em Minas


Belo Horizonte: Com a medida, 56 profissionais deixam a organização -
O Grupo Associados anunciou nesta 2ª.feira (23/7) o fechamento do Diário da Tarde (DT) e, consequentemente, a demissão de 56 jornalistas, a maior parte do próprio jornal. A medida, de acordo com o diretor de Redação, Josemar Gimenez, tem por objetivo "reposicionar a empresa e seus produtos para a nova realidade de mercado, a partir de investimentos intensivos em internet e em outras mídias".
O Grupo Associados, como se sabe, é dono, por exemplo, do portal Uai, que tem atualmente uma audiência da ordem de 30 milhões de page views por mês. Com uma tiragem média de 12 mil exemplares-dia, contra os 50 mil do Aqui Belo Horizonte, de linha bem popular, e os 85 mil do Estado de Minas, todos administrados pelo Grupo Associados, o Diário da Tarde sai de cena no próximo sábado (28/7), fechando um ciclo de 77 anos de vida. Com a sua descontinuidade, o Aqui, a partir de alguns ajustes editoriais, buscará atrair para si os leitores que perderão seu jornal favorito. Isso já a partir da próxima 2ª.feira (30/7). Os dois subeditores que estavam à frente do DT, Roni Garcia e Paulo Nogueira, incorporam-se à equipe do Estado de Minas.

Cada vez mais os Bochechas Rosadas estão interessados no lucro e nas facilidades que os meios de comunicações podem oferecer. Só que, desta vez, levaram um tiro de canhão no pé ao lançarem o Aqui, pois estava na cara que não conseguiriam manter três jornais para públicos “distintos”, ao mesmo tempo. Era mais fácil fazer as adaptações no DT e tocar o barco, mas não. "Maney, maney, maney..."
E assim se fez menos um jornal na cidade, e se fez menos um veículo de propaganda do narizinho de ouro neves, e mais um pouco se afunilou o mercado para os jornalistas da capital.

22 de julho de 2007

em época de defuntos famosos...


Belo Horizonte:A revolta dos Coveiros -
Tudo começou no domingo, às 18h, quando ele recebeu a notícia que a sua sogra havia passado desta para melhor ou pior – vai saber?, A velha era o cão. Bom, os detalhes do velório; choramingo falsos, a cama bem arrumada da defunta crente, as piadas entre os dentes e as orações dos pastores juniores – sim. pq pastor júnior é assim. aproveita um velório, um enterro, para testar a sua pregação (de saco), para testar o efeito de sua oratória junto aos fiéis e às fiéias-noviças (principalmente), pois, estas, pululam nas igrejas evangélicas e são bonitas e pastor pode até ser de deus, mas não é otário! hohoho! mas esses, e mais outras mazelas que se deram em torno do féretro ficam para um bate-papo presencial – chic, no?. pulemos para o instante final da cerimônia do adeus.

estavam lá, no cemitério, plantando a deitada no jardim de Deus, repleto de outras plantinhas caducas ansiosas por saber mais da nova vizinha, quando nos finalmentes do troço – que já estava de bom grado, pela santa que foi a velha, que agüentou o genro mala e safado que vivia traindo a filha querida da morta (depois te conto das peripécias do danado também. vais gostar - quando a pior espécime dos pastores (O JÚNIOR, aquele, sô!? De quem eu falava ali encima! volta lá.), resolveu que aquele seria o momento exato, era a chance derradeira para ele confirmar a sua vocação de servo do senhor e aparecido de marca maior com gravata de elástico no nó e terno de tergal azul, tem de ser azul para combinar com a bíblia de capa de couro com as letras douradas. e assim o escolhido o fez.

postou-se, como de praxe, ao lado do caixão da velha, e começou a pregação... mas num é que na segunda frase do aspirante a edir macedo, que dizia "senhor qq coisa veio buscá-la pra si", um coveiro – O COVEIRO CHEFE, vim perceber depois, tamanha a sua desenvoltura e andar firme e olhar decido (daqueles: tira o pé do meu café)- veio em direção ao féretro e disparou: VAI DEMORAR? – silêncio no jardim de deus. em resposta à indagação firme e em bom tom do coveiro chefe, o pastor engoliu seco e rebateu:

_ só uns cinco minutinhos.

_ cinco minutos para nós é muito tempo. nós vamos é fazer outro enterro ali encima. e saiu pisando duro e replicandando, o Coveiro Chefe.

silêncio. que só é quebrado pelos barulhos das correntes-de-descer-defunto do jardineiro do senhor - que batiam umas nas outras, enquanto o coveiro chefe saia gruindo:

_os "cara" tem a noite toda para conversar com o defunto e vem rezar aqui. olha só pro c vê?, é muita moral para uma sogra. Terminou de resmungar a frase e saiu com os seus comandados, sim. eram mais outros cincos jardineiros de deus.

foi aí, que o homem lá de cima deu o devido castigo ao orador juvenil, aspirante a pastora sônia hernandes, da igreja renascer em miami, de preferência. vc crê que o cara ficou uns 20 minutos pregando? não pq ele quisesse, foi falta de coveiro para descer o bichão mesmo! o JÚNIOR suava e falava e passava folhas da bíblia e perguntava: "Amém, irmãos?"(que respondiam automaticamente: Amém!) e olhava pro lado e nada de coveiro para descer a sogra querida. Até que não agüentou mais e terminou o discurso. foi aí que chegou a hora de terminar com a oratória e procurar o coveiro chefe e sua trupe - sim, pois o troço virou um circo - para destinar o féretro à sua morada final. Ufa!
foi assim, na glória do senhor: amém, irmãos? (a resposta é amém, ok?)

e poderia ter acontecido até com o acm. não é mesmo?

20 de julho de 2007

enfim, só

era tão jovem ainda
testemunhava o porteiro
de rosto não vi tão linda
de corpo houvesse dinheiro
esse pedaço de fêmea
jamais se importou comigo
porém da vida boêmia
teve por fim seu castigo

fazia fé no veado
disse o bicheiro dario
no fim do ano passado
levantou mais de cem mil
mulher de sorte no jogo
mas que no amor se deu mal
caiu nas garras de fogo
de um maníaco sexual

não há droga de eficácia
contra o vírus desse ofício
disse o dono da farmácia
mais chic do meretrício
ela me olhava de lado
ao passar pela avenida
só pegava resfriado
jamais doenças da vida

nós precisamos de pistas
o delegado declara
trajava blusa de listras?
trazia barba na cara?
cadáver pro IML
testemunhas pro distrito
fechem o hotel carevelle
até o corpo de delito

voz embargada, já tonta
diz a dona do HO
quem vai pagar essa conta?
eu fiquei falando só!
ele saiu sem perguntar
disse: ela paga, viu tia?
no quarto a pobre defunta
e esta carteira vazia


Carlos Saraiva (São Paulo)

7 de julho de 2007

Efeito contínuo

Manaus - Os efeitos do desmatamento na floresta continuam muito tempo após as motosserras serem desligadas. Com a derrubada da mata, as árvores da boda da floresta ficam sujeitas ao vento e à redução da umidade. Na borda, a taxa de mortalidade de árvores por hectares ao ano é de 4 por cento, enquanto na floresta é de 1 por cento. (...)