24 de abril de 2007

Aquelas estorinhas de sempre...

Belo Horizonte - Jornalistas sofrem perseguições na TV Globo, por Marcelo Salles


"...No dia 23 de março, Marco Aurélio tomou um susto. O chefe de jornalismo em São Paulo, Luiz Cláudio Latgé, avisou que ele estava demitido. Latgé teria dito que após uma avaliação interna de seu trabalho, concluiu-se que seu perfil não era mais compatível com a empresa. Funcionário da casa há 12 anos, Marco Aurélio Mello foi editor do Jornal Nacional durante quatro anos e do Jornal da Globo por outros três. Era ele quem ajudava a pautar Franklin Martins, que ficava em Brasília.
De acordo com um jornalista da TV Globo, que preferiu não se identificar, antes do primeiro turno das eleições presidenciais, Marco Aurélio havia comentado que tinha recebido a orientação de que deveria "pegar leve" com os indicadores econômicos que pudessem ser interpretados como pró-governo..."

é...

p.s.: o Franklin Martins moveu um processo contra Diogo Mainardi, que andou, como é de seu feitio, conversando pela bunda e não teve peito para provar as suas merdas, e venceu. De acordo com a decisão judicial, o nosso querido Diogo Boca-Bamba Mainardi teve a intenção de caluniar e difamar Franklin em textos publicados na Veja. O juiz determinou o pagamento de R$ 30 mil ao jornalista (Franklin é claro. Dioguito não tem qualquer formação acadêmica) - esse grifo não é meu.

19 de abril de 2007

Síndrome de Homer Simpson

Boa Vista - O que faz o Jornal Nacional valorizar tanto o episódio ocorrido na Universidade Tecnológica da Virgínia (quase 10 minutos para 32 mortos) e desprezar na mesma intensidade as vítimas inocentes da Guerra no Iraque (10 segundos para 180 mortos)? Alegar que não há segurança para manter jornalistas em Bagdá é inútil. O mesmo telejornal, como se sabe, mantém equipes no Rio de Janeiro (1,3 mil mortos em quatro meses).

Sim, comprar das agências internacionais é barato, mas segundo uma velha e obsoleta visão humanística do jornalismo, não se pode valorizar umas vidas mais que outras. Isso ficou para quem é parte do conflito, como o âncora da Fox News que disse "what the hell, sou parcial mesmo!". No caso brasileiro, a subserviência à pauta norte-americana, a falta de imaginação e a opção por matérias sensacionalistas revelam mais sobre o JN do que a penca de correspondentes sediados nas maiores capitais do mundo.

13 de abril de 2007

A Sinhá Mídia-média de sempre...

O que a mídia não viu na pesquisa sobre Lula

No tira-teima da eleição presidencial de 2006, o tucano Geraldo Alckmin, encarnando por ter chegado lá o que pudesse haver de anti-lulismo no eleitorado, teve 39% dos votos válidos.
Passados cinco meses e meia dúzia de dias daquele segundo turno, o sentimento anti-lulista encolheu, a julgar pela pesquisa CNT/Sensus divulgada ontem e esmiuçada nos jornais de hoje - mas não o bastante para destacar esse fato da maior importância política.
O emagrecimento do sentimento oposicionista, no período, foi muito mais do que proporcional à engorda da popularidade do presidente. Ele foi eleito com quase 61% dos votos válidos. Agora, é aprovado por quase 64% dos brasileiros [e reprovado por pouco mais de 28%]. (+)

está no Observatório da Imprensa.
a matéria é do Luiz Weis e foi postada em 11/4/2007 às 9:02:51 AM