27 de agosto de 2007

Agora, ser ciberdissidente para mim é...

1) Ser um estrangeiro em qualquer local que se habite;
2) Ter dupla nacionalidade, ascendência indígena por um lado e ibérica(bem distante) por outra;
3) Falar com sotaque em dois idiomas; e
4) Ser o futuro pai de uma criança roraimense descendente de venezuelanos, índios, ibéricos, pernambucanos e negros.

10 de agosto de 2007

Sexta do Som

O show da Duke?, inexplicável. Estou até agora sem entender de onde saiu a última nota estridente e cortante da noite de ontem (ela ainda está aqui. ao meu lado.)

O Jazz Festival de hoje apresenta a Dan Barnett and the All Stars Jazz Band AUS/Brasil. A banda brasileira irá acompanhar o trombonista australiano Dan Barnett, que começou sua vida musical estudando com grandes mestres como Patrícia Oertel e os legendários Mark Murphy, Mike Campbell and Miles Griffith (U.S.A.).

Hoje Dan Barnett tem sua carreira internacional consolidada, com três CDs solo e outros tantos com sua big band. Já se apresentou em vários países da Europa, Ásia e América do Norte. As qualidades de Dan Barnett foram descritas pelo escritor especializado em música, Kevin Jones: “Dan é um bandleader natural com personalidade e carisma”.

A All Stars Jazz Band. O jazz tradicional dos anos 20 e o swing dos anos 30 são fundamentalmente os estilos da All Stars Jazz Band que se inspira nos grandes artistas da época, acrescentando a eles um estilo próprio. No repertório estão os clássicos do jazz como “Cornet Chop Suey”, “Clarinet Marmalade” e “Davenport Blues” e do “swing” como “When It’s Sleepy Time Down South”, “Body and Soul” e “Oh! Lady Be Good” de George Gershwin. A All Stars Jazz Band é formada por músicos conhecidos do meio jazzístico: Marcelo Costa (trompete e voz), Nik Payton (saxofone), Danilo Abreu (piano), Lúcio Gomes (contra-baixo) e Bo Hilbert (bateria).

Depois é a vez de Swing Time and The Tap Dancers: O melhor do Jazz NORTE AMERICANO na Música e O ESPETACULAR Sapateado da BROADWAY

“Swing Time” é uma banda americana formada por músicos de consolidada carreira internacional e amigos da pianista Judy Carmichael. Eles vêm acompanhados dos exímios dançarinos, reconhecidos internacionalmente, Melissa Giattino e Richard Schwartz.

A banda:

Judy Carmichael (Piano) Considerada a rainha do “stride”, estilo de tocar piano criado no Harlem nas décadas de 20 e 30, Judy Carmichael é uma das maiores representantes do swing na atualidade. Indicada ao Grammy pelo disco “Two Handed Stride”, a pianista californiana tem seu estilo definido pela crítica como “cúmplice e suave”. Em suas músicas, Judy funde vários estilos e épocas do jazz, tornando suas apresentações profundas e completas.

Ed Ornowski (Bateria / Percussão) - tocou com grandes nomes do jazz internacional, como: Cecil Payne, Jerry Dodgion, Junior Cook,

Jon-Erik Kellso (Trompete) - Jon começou cedo, tocando em uma Big Band desde os 11 anos de idade. Aos 13 anos, tocou na International Youth Symphony e em um concerto ao lado de Wild Bill Davison. Mudou-se para a cidade de Nova York, em 1989, para juntar-se ao Vince Giordano's Nighthawks. Kellso tocou e gravou com Ralph Sutton, Dan Barrett, dentre outros grandes nomes do jazz internacional.

Michael Hashim (saxofonista) - Apesar de ser de Geneva (NY), a carreira do saxofonista Michael Hashim começou em Boston. Trabalhou com a Widespread Depression Jazz Orchestra, com quem gravou seis álbuns, fez turnês pela Europa e Estados Unidos, recebendo elogios entusiasmados em publicações que vão desde “People” e “Newsweek” a “Downbeat” e “Le Jazz Hot”. Michael recebeu o prestigioso prêmio National Endowment for the Arts Grant, o que o possibilitou gravar “Lotus Blossom. Michael Hashim também gravou para cinema e televisão, incluindo música original para a produção de “Rocket to the Moon”, de Clifford Odet. Ele também faz o solo de saxofone no filme “I’m Not Rappaport”, estrelado por Walter Mathau.

Bem, hoje tem mais som. Se o Soul é a música da alma, que vem do gospel, o Jazz é a música do corpo, do mundano, dos homens.

9 de agosto de 2007

Os “Caras do Som” já andam por aqui

Belo Horizonte: De hoje até domingo, Béozonti recebe o “V Jazz Festival”. Além de proporcionar momentos inesquecíveis, em que os mais virtuosos e respeitados músicos interpretaram toda magia e envolvimento que o gênero musical desperta nas pessoas, o festival mostrará neste ano as várias origens do jazz através das diversas nacionalidades dos convidados. (foi grande, mas tinha de ser dito).

E por falar em “Caras do Som”, quem der um chêgo (eu vou ser um deles. tô louco, mas num tô besta) no Palácio das Artes, no centro da Capital, hoje, depois das 21 badaladas notúrnicas, poderá conferir a Duke Ellington Orchestra – EUA.

Calma.

Se ajeite na cadeira.

Pronto?

Agora posso continuar? (...)

É aquela rapaziada sim. A big band mais cultuada do mundo. O Líder da moçada é nada menos que Paul Ellington, neto do velho Duke Elligton (o jazz-man deve saber alguma coisa, né? Tirando pelo vô!*%$!);o

De acordo com Leonardo Soltz, empresário e produtor geral do Jazz Festival, que acontece em vários Estados brasileiros, o objetivo do evento é retomar as verdadeiras raízes do estilo musical. “Recordar o autêntico jazz. Reviver e relembrar seus ícones através do talento e prestígio de importantes músicos, e curtir o que há de melhor do swing jazzístico são alguns dos ingredientes deste cardápio musical que ocorrerá durante o mês de agosto no País”, afirma.

Confira se tá rolando um Jás perto de vc

Consolidado, respeitado e com um público que cresce a cada ano, o Jazz Festival será realizado em sete capitais brasileiras, durante o mês de agosto. São elas: Brasília (7, 8 e 9/8), Belo Horizonte (9, 10, 11 e 12/8); São Paulo (8, 9 e 14/8); Rio de Janeiro (13, 14 e 15/8); Recife (16, 17 e 18/8); Aracaju (17, 18 e 19/8) e Belém (22 e 23/8). Além dessas cidades, o evento acontecerá também em Tiradentes nos dias 18 e 25 de agosto, durante o X Festival Internacional de Cultura e Gastronomia.

A seleção das atrações feita pela curadoria do Festival, se deu a partir de uma criteriosa pesquisa, considerando a qualidade, o talento e reconhecimento dos artistas pela crítica e pelo público. Na edição de 2007, o público brasileiro poderá assistir alguns dos nomes mais respeitados do jazz mundial.

Por hoje é só. Amanhã eu conto de colé que foi e tal e vou contanto do Jazz Festival para quem por aqui passar.

E.T.: Veríssimo, sabe quem vai curtir um Jás comigo hoje?
O Rafael Tavares lembra? Ele era um pouco mais estranho que eu. rs! Abraços!

7 de agosto de 2007

Atleta Mineiro se prepara para conquistar sua décima medalha de ouro em Parapans

Belo Horizonte - Em seu 5º Pan, o mesatenista Carlo Michel, ou Carluxo, como é conhecido, poderá se tornar o brasileiro que mais conquistou medalhas de ouro na competição, podendo chegar a 10ª, em sua categoria. Ele viaja dia 1º de agosto para última fase de treinamentos na Academia Militar das Agulhas Negras, no estado do Rio de Janeiro, depois ele vai para a Vila do Pan. A partir do dia 13, ele disputa a competição de tênis de mesa. “Meus maiores adversários são: no individual, o chileno Galaz e o brasileiro Kaike. Na competição em equipe são os atletas americanos da classe 7, Norman Bass e Eduard Levy. Mas estou confiante, pois apesar de ser portador de uma deficiência de um grau maior que a deles, estou treinando duro em grande forma e já ganhei de vários deles e, outras oportunidades”, conta Carluxo.

História

Carlo Michel praticamente nasceu no esporte, portador de uma doença rara chamada Artrogripose, que o levou a enfrentar 51 cirurgias e anos de fisioterapia, aos três anos de idade o garoto já entrou na aula de natação. “Ele aprendeu a nadar antes mesmo de andar”, lembra a mãe, Helaine Miranda. Mas o menino, aos poucos, foi mostrando força de vontade e determinação e superou os desafios impostos pela vida. Cresceu, começou a praticar tênis de mesa e, hoje, é um dos destaques paraolímpicos do Brasil.

O atleta começou no esporte aos 14 anos de idade. Aos 15, já fazia parte da seleção mineira infantil (Olímpica), aos 26, descobriu o esporte paraolímpico e, desde então, faz parte da seleção brasileira.

Em 2006, venceu o campeonato brasileiro paraolímpico de tênis de mesa, foi vice-campeão paraolímpico na categoria Open. Ele também foi medalha de bronze no aberto da Argentina e 4º lugar no aberto da Alemanha, que estão entre os principais campeonatos internacionais paraolímpicos. Carlo, que é o número oito no ranking Mundial em sua categoria, acumula ainda os títulos de Campeão do Mundial da Paz, no Rio (2006), Tetra Campeão Paranamericano, entre outros.

“Quando comecei a jogar, tive de enfrentar muitos preconceitos, muitos atletas se negavam a jogar comigo devido a minha deficiência. Hoje, é diferente. Meus adversários acabaram moldando a minha personalidade esportiva. Com eles, aprendi que a força de vontade é maior do que qualquer obstáculo e os sonhos sempre podem se tornar reais”, afirma Carluxo.

Hoje, por onde passa, Carlo é respeitado e admirado. “Considero-me uma pessoa quase realizada, pois ainda quero ganhar muitas medalhas para o Brasil e Minas Gerais”, finaliza.

Blogue do Carlo Michel:

www.carluxonoparapanamericano.blogspot.com

e.t.: Infelizmente a nossa mídia é racista (e não venham me dizer o contrário) e não sabe lidar com as diferenças. Para ela, ser diferente é ser mulher-barbada figurante em "noites de circo", é ser inválido. Pessoas como Carlo desafiam, é muito para o entendimento dos nossos jornalões.

Dica para o povo que está no Rio:
os ingressos pro Parapan é 0800 (diferentemente do que rola nos quatro cantos do mundo), então... prestigiem.

3 de agosto de 2007

O passado é presente

É impressionante como alguns textos escritos há mais de três décadas continuam absolutamente atuais ainda hoje. Principalmente quando o assunto é o mundo político e os seus desmandos.

Vasculhando meus livros em casa, reencontrei um pequeno volume com a compilação de algumas das melhores crônicas de Antônio Maria. Relendo algumas delas, me deparei com o seguinte texto de 27/10/1963 que já havia destacado para comentar posteriormente e havia me esquecido:

"CPI

Nestes últimos dois anos, quantas CPI(s) se organizaram no Brasil? E em alguma delas já ficou provado que alguém roubou, ou mandou roubar, matou ou mandou matar? E quem está na cadeia por causa de uma CPI?"

Sei, até parece que foi escrito por esses dias, não é? Pois é. A trupe que está no poder atualmente, teve professores no passado. Política, no Brasil, tem sempre esse cheiro de lama. Nunca muda.


2 de agosto de 2007

Band demite 21 e Record estuda reestruturação, diz "Outro Canal"

03/08/2007 - 10h56

com o fim dos jogos Pan-Americanos, a Band demitiu 21 funcionários de seu departamento de esportes. As informações são da coluna "Outro Canal", de Daniel Castro e estão na edição de hoje da Folha de S. Paulo (conteúdo exclusivo para assinantes da Folha e do UOL).

Ainda de acordo com o colunista da Folha, a Record vai discutir hoje o futuro dos profissionais contratados para cobrir o Pan --já que agora a emissora conta apenas com torneios europeus.

De acordo com a Band, as demissões já eram previstas. "Não se trata de corte, mas sim de uma reestruturação. Os profissionais foram contratados temporariamente para a cobertura do Pan."

Os próximos eventos esportivos que a Band fará cobertura são: Campeonato Inglês, Copa do Mundo Sub-17 na Córeia do Sul, Mundial de Ginástica Artística na Alemanha e Copa do Mundo de Futebol Feminino na China.

da Folha Online