31 de dezembro de 2010

Mike Guy-bras e Lionela - Redemption Song Bob Marley




Mike Guy-bras é um cantor guianense radicado em Boa Vista, Roraima, onde lidera uma banda chamada Guy-Bras. Já se apresentou em diversos estados do Brasil. Lionela é a sua filha, que sempre o acompanhou em suas apresentações e agora também assume os vocais nos shows.
A gravação foi feita no aniversário de 41 anos de Mike, na Casa Cultural do Coletivo Arteliteratura Caimbé

22 de setembro de 2010

CAMPANHA DO VOTO CASSANTE

O PODER DO VOTO


• Todos os dias você lê nos jornais e vê na televisão o desrespeito dos nossos políticos com o voto que nas eleições lhes outorgamos:

• Vemos políticos mensaleiros que utilizam recursos desviados dos cofres

públicos.

• Vemos políticos envolvidos em negociatas envolvendo empresas publicas e empresas privadas.

• Vemos políticos inocentando os colegas pegos com a mão na combuca, sem que a opinião publica tenha o menor valor no seu conceito.

• Vemos que os políticos envolvidos nessas negociatas não são exclusivamente de um partido político.


PROPOSTA


• Vote no partido de sua preferência!

• Não vote em branco!

• Não vote nos atuais políticos, mesmo naqueles que não estejam envolvidos nos escândalos conhecidos! pois eles, mediante voto secreto, defendem os que estão.

Não sendo reeleitos, os atuais políticos voltarão para suas atividades normais, sabendo que o voto popular tem o poder de elegê-los, mas, também, este voto tem o poder de cassar o seu mandato.

Os novos eleitos saberão que poderá acontecer o mesmo com eles, caso não desempenhem seu mandato com decência.


VAMOS TROCAR OS POLÍTICOS ATÉ COLOCAR ESTE PAÍS NO RUMO CERTO!!!

12 de setembro de 2010

se essa nota,
se essa nota fosse minha...
eu mandava,
eu mandava publicar...
sem falinhas,
sem falinhas repugnantes...
só pro meu,
só pro meu patrão agradar...



e as canções de ninar só mudam de berço. mas a insônia está lá.

$inhá Mídia

Belo Horizonte: na última semana, o jornalista Paulo Paiva, um dos editores do "grande jornal dos mineiros", perdeu o emprego. o motivo?: #ninguemsabe,ninguemviu.

27 de agosto de 2010

Piada interna

Suíte é fundamental em Jornalismo, apesar do costume de privilegiar kitinetes.

Fulano anuncia que vai construir ponte ou fábrica ou que vai abrir a sessão da ONU ou que vai subir ao espaço em foguete caseiro e a imprensa publica ipsis literis, sem questionar em nenhum momento, como se a mera declaração fosse suficiente para concretizar as intenções.

Incorrido o primeiro erro, o segundo é fatal: a imprensa em muitas ocasiões não verifica, não questiona. Não faz uma atividade básica no seu trabalho que é a repercussão do tema, o que no Jornalismo chamamos de suíte.

19 de agosto de 2010

11 de agosto de 2010

Belo Horizonte - cheiro de queimado na Fundação Estadual de Meio Ambiente de Minas Gerais - FEAM. Será que há madeira o suficiente para assar uma pizza? Ah, nem adianta procurar algo sobre as demissões na rede ou nos jornalões da capital... ninguém sabe, ninguém viu, é o que dizem nos corredores das Mangabeiras.

Bem, é isso ai. Vou ali tomar uma garapa e pitar o meu "paioso".

10 de agosto de 2010

#cenasdavidapública – Márcio Lacerda, o prefeito-feito de BH, foi recebido com vaias na abertura da 10ª edição do Festival Internacional de Teatro de Belo Horizonte – FIT.

Íntegra no MG1.
Matéria do Hoje em Dia.
Até o Estado de Minas deu.

Bravos para a má gestão da cultura na cidade.

o pleito

Enquanto isso... nas alterosas; Anastasia, escudeiro de Aécio, chega (ou quer) em Hélio Costa. As pesquisas também dão conta de Aécio e Itamar para o senado... acho que teremos poucas surpresas por aqui.

Dilma no primeiro turno?
Alguém dá mais? Quem dá mais?

6 de julho de 2010

Jornalismo não supõe. Registra. Não adivinha. Descobre. Não julga antecipadamente. Observa. Não é a palmatória do mundo. É sua biografia.

30 de junho de 2010

Estive numa convenção multipartidária. Vi correligionários com vuvuzelas e discursos moralizantes sobre um palco tão lotado quanto a platéia. Em certo momento, um dos candidatos diz que o voto dos analfabetos foi uma conquista democrática e resolvo sair. Enquanto isso, do alto do telhado, um banner de Chico das Verduras anunciava que ele seria candidato na COVENÇÃO 2010. Emblemático

Há uma grande esquizofrenia política ocorrendo em meu Estado. Ou seja, nada de novo.
Enquanto Carol Anne é sequestrada pelos fantasmas indígenas de Poltergeist, o mais sinistro dos faxineiros aterroriza funcionários do hospital de Scrubs. Televisão rules. Desde que paga.

29 de abril de 2010

Livro Eletrônico: alerta escritores

Escrito por Ademir Assunção*

Saiu matéria na Folha de São Paulo sobre o livro eletrônico, que começa a entrar no mercado editorial brasileiro. O texto diz que os livros nacionais ainda são pouquíssimos no formato eletrônico. Por quê? Eis o trecho que mais interessa a nós, escritores: “O livreiro é um dos que defendem que o maior nó no mercado é a rediscussão dos direitos autorais. ‘O medo está aí. Isso vai inundar o Judiciário’”. O livreiro é Pedro Herz, dono da rede de livrarias Cultura. (grifo meu).

Nem todo mundo sabe, mas os autores ganham apenas 10% do preço de capa de cada livro vendido. 10%. Os outros 90% ficam com editoras, distribuidoras e livreiros. 10% é o padrão. Mas há editoras que chegam a pagar 3%. Quando falo isso para leitores que não fazem a menor idéia como funciona a remuneração de direitos autorais no Brasil, muitos ficam espantados, outros indignados.

A entrada do livro eletrônico é uma ótima oportunidade para os autores rediscutirem seus direitos autorais. Ouçam bem: é uma ótima oportunidade. As grandes livrarias já estão pressionando as editoras para venderem livros de seus autores em formato eletrônico. As editoras já estão procurando os autores para assinarem adendo aos contratos autorizando a venda em formato eletrônico.

Conversei com um advogado especialista em direito autoral essa semana. O livro eletrônico foi um dos temas da conversa. Perguntei a ele o que os autores devem fazer em relação às autorizações para comercialização do livro eletrônico. Ele foi claro e taxativo: “Enquanto não redefinirem a remuneração dos direitos autorais, não assinem. O livro eletrônico não tem custos que justifiquem manter os direitos autorais em apenas 10%”.

A matéria da Folha diz que os representantes de cada setor da cadeia produtiva do mercado editorial já estão discutindo a questão. Eu pergunto: quem representa os escritores nessas discussões? A Academia Brasileira de Letras? A União Brasileira dos Escritores? Algum escritor foi procurado para se manifestar?

O advento do livro eletrônico vai provocar grandes mudanças no mercado editorial. Entre outras coisas, vai diminuir os custos de produção dos livros e também os custos de venda pelas livrarias. Tanto escritores, quanto editores, podem fazer vendas diretas em seus sites, a custos quase zero. Essa é uma boa alternativa caso não haja acordo justo em relação ao pagamento de direitos autorais. A pressão vai ser comercial. Em resumo: há todas as condições para o preço do livro diminuir bastante (vantagem para os leitores) e o pagamento de direitos autorais subir bastante (vantagem histórica para os escritores).

Por isso, está dado o alerta: escritores em geral: não sejamos bobos. Não assinemos nenhum contrato enquanto não houver uma discussão aberta sobre direitos autorais de livro eletrônico e um acordo justo. Não caiam na balela de que estamos nos tempos de “quebra de autoria, compartilhamento de informações”, argumento que está sendo utilizado por alguns comerciantes de livros. Eles não vão “compartilhar” nossos livros. Eles vão vendê-los.

Alguns editores já compreenderam a necessidade dessa discussão com seus autores. Já perceberam que se marcarem touca vão beirar a falência, como aconteceu com as gravadoras. São poucos. E provavelmente vão tentar acordos individuais com os autores.

Eu vejo a grande oportunidade de tomarmos uma decisão coletiva. Uma decisão dessa forma vem com muito mais força. Podemos fechar um acordo que beneficie a todos. É uma oportunidade única.

É uma oportunidade única para os editores e livreiros também mostrarem que se preocupam de fato com os autores, que os vêem de fato como “parceiros” (termo da moda).

Alguém aí já se deu conta que na “cadeia produtiva do livro” (outro termo em moda), o único que não é profissional (no sentido de viver do seu trabalho) é o escritor? O livreiro é, o distribuidor é, o editor é, o gráfico é, o balconista da livraria é. Menos aquele que produz a matéria-prima para o trabalho de todos os outros da tal “cadeia produtiva”.

Pensem bem nisso. Caso não haja acordo justo, nada impede que num futuro muito próximo os próprios autores se organizem, criem uma editora virtual, e vendam seus livros diretamente, ganhando 80, 90% de direitos autorais.

Peço aos que entenderam o que diz esse texto que se manifestem. Que passem adiante. Que republiquem em seus blogues. Que discutam nos bares (não é assunto “chato”, não. Diz respeito ao nosso trabalho). Que ampliem essa discussão e pensem formas de partirmos pra ação.

É a hora.

*Ademir Assunção é poeta e jornalista, membro do Colegiado Nacional da Literatura, Livro e Leitura e integrante do Movimento Literatura Urgente

Publicado no blogue espelunca: http://zonabranca.blog.uol.com.br/

25 de fevereiro de 2010

Viva Zapata, diz o DEM

Boa Vista - Orlando Zapata, o dissidente cubano que morreu em greve de fome, era totalmente desconhecido pela mídia e pela direita brasileira. Agora que começou a campanha eleitoral, virou herói de falsos sentimentos humanitários.

Será que o DEM e os tucanos faziam campanha silenciosa em favor dos direitos humanos, defendiam dissidentes do anacrônico regime fidelista e a gente não sabia?

Hang your public relations, fellows.

23 de fevereiro de 2010

A lacuna sociológica

Boa Vista - Alguns cursos de jornalismo são demasiado técnicos, embora os estudantes achem que há pouca prática. A prática é simples e se aprende com poucas lições. O mercado de trabalho é pura prática. O que falta é práxis. Reflexão sobre o trabalho que se faz.

Muita gente considera o jornalismo repleto de violência e futilidade, mas ainda é uma das atividades mais nobres. O jornalismo leva informação, liberdade e história a todas as culturas.

Graças a nós os historiadores do futuro terão emprego. Somos os historiadores do presente, não é pouca responsabilidade. Portanto, é preciso conhecer as culturas humanas, respeitar a diversidade de povos e ideologias, mas principalmente respeitar o ser humano. E isso, o jornalismo atual (por exigência do público) não está fazendo como se espera.

20 de fevereiro de 2010

O cinema de Karim Aïnouz

Belo Horizonte - Na época em que me preparava para defender o projeto de final de curso, um documentário, fruto de 18 meses de trabalho árduo, leituras incessantes e descobertas saborosas. Em uma de minhas conversas com a orientadora, construímos o que seria a última questão que me tiraria o sono durante o restante da graduação: na atual sociedade, somos tomados por uma enxurrada de imagens, talvez não fosse a hora de olhar para todos esses signos com menos preconceito? E mais, não seria a hora de começarmos a pensar em como inserir mais imagens – com qualidade – nesse universo? Isso deu muito pano para manga e anotações para o dr. maluco.
alguns anos se passaram... e num é que trabalhando na 13ª Mostra de Cinema de Tiradentes 2010, não me deparei mais uma vez com a velha questão? E o que me consola, é que dessa vez o assunto pairou no discurso do homenageado do festival, o cineasta Karim Aïnouz - o cara é cearense e rodou Madame Satã, O Céu de Suely, Viajo Porque Preciso, Volto Porque te Amo, entre tantos outros. Confira (a qualidade do vídeo não das melhores... mas o áudio está bom):




o fato da mostra ter escolhido Aïnouz como homenageado também é assunto cheio, mas isso fica para a próxima.

15 de fevereiro de 2010

Supremo abre ação penal contra deputado Francisco Rodrigues (DEM-RR)

Boa Vista - A notícia está completa no site do STF.

O deputado será julgado pela acusação de ter beneficiado a si próprio e familiares seus com o direcionamento de R$ 1 milhão de recursos federais, obtidos mediante aprovação de emenda de sua autoria ao Orçamento Geral da União (OGU), destinado à implantação da cultura do café no município de São Luiz do Anauá, em Roraima.

R$ 1 milhão à empresa de irmão

Com a aprovação da emenda, teria sido celebrado contrato, sem observância das regras previstas na Lei de Licitações (Lei 8666/93), sendo que os recursos teriam sido repassados quase integralmente (R$ 999.994,60 de R$ 1 milhão), à empresa Art Tec, especializada em terraplanagem e construção civil e pertencente, à época do contrato (no ano 2000), ao irmão (ex-prefeito do município) e à cunhada do deputado, respectivamente Emanuel Andrade da Silva e Andréa Cristina Batista Andrade da Silva.

Da denúncia consta, ainda, que a Art Tec não realizou a maior parte dos serviços contratados – limpeza de área e preparo para o plantio de mudas de café – e ainda superfaturou o valor das mudas em 84%.

Além disso, rastreamento da movimentação em conta bancária da Art Tec na Caixa Econômica Federal (CEF) autorizada pelo relator do Inquérito 2250, ministro Joaquim Barbosa, teria mostrado que, em duas datas de repasse de recursos do mencionado contrato pela prefeitura de Anauá à Art Tec, essa empresa teria depositado valores (R$ 56 mil e R$ 22 mil) em conta conjunta do deputado com um filho.

Veja mais no site do STF.

14 de fevereiro de 2010

Carnaval

Boa Vista - Intelectuais não apreciam carnaval porque racionalizam tudo.
Acadêmicos não apreciam carnaval porque não é explicável pela ciência.
Roqueiros não apreciam carnaval porque as músicas não oferecem som e fúria.
Budistas não apreciam carnaval porque lhes afasta do Nirvana.
Plantonistas de hospital e paramédicos não apreciam carnaval por causa da sobrecarga de trabalho.
Evangélicos não apreciam carnaval porque o consideram coisa maligna.
Há artistas que não apreciam carnaval porque o consideram uma bobagem alegre, alienação cultural, comércio do corpo e deturpação da alma.

De minha parte, concordo com todos.

11 de fevereiro de 2010

Sindicato repudia demissão no EM

Belo Horizonte - Enquanto isso... em um jornal mineiro....


O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais vem repudiar e manifestar sua estranheza quanto à demissão do jornalista Emmanuel Pinheiro, que exercia a função de repórter-fotográfico no jornal Estado de Minas.

Pinheiro foi demitido por justa causa sob alegação de falta grave por "ato de improbidade". Segundo ele, a empresa promoveu sua exclusão pelo fato de manifestar opinião em seu blog particular - www.pinheironafoto.blogspot.com - ao fazer comentários e análises comparativas sobre a edição fotográfica de vários veículos de comunicação impressa.

Entendemos que a atitude adotada pela direção do jornal caracteriza desrespeito à liberdade de expressão, já que o jornalista teve ferido seu direito à livre manifestação de expressão e opinião em espaço próprio - direito também defendido com bastante ênfase pelas entidades representativas do setor patronal de imprensa no país.

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de MG manifesta sua solidariedade a Emmanuel Pinheiro e, desde já, coloca à sua disposição o seu Departamento Jurídico para que sejam preservados e reparados os seus direitos.

O presidente do SJPMG, Aloísio Morais, tentou contato com o diretor de redação do Estado de Minas, Josemar Jimenez, para ouvi-lo a respeito, mas não obteve retorno. Ao atender o celular às 15h14 minutos desta quarta-feira, 10/02, Josemar disse que encontrava-se em reunião e ficou de ligar dentro de "dois minutos", o que não ocorreu até a redação do texto final desta nota.


Belo Horizonte, 10 de fevereiro de 2010
Diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG)

19 de janeiro de 2010

Políticos e discursos

Boa Vista - Leio artigo de ghost-writer assinado pelo governador de Roraima e ainda me surpreendo com a capacidade inata de mentir dos políticos. Se assinam o que não escrevem, faz sentido descumprir o que prometem. Guiados pelo imaginário político, Roraima sedia uma espécie de Show de Truman, onde nada é real. Prometem pagar empréstimos milionários e melhorar saúde, estradas, educação (bocejo), como se Roraima tivesse construído, em 20 anos de existência, bases econômicas estáveis ou pelo menos uma mentalidade auto-sustentável para poder arrogar-se a algo mais que protetorado da União Federal. Vivemos uma pré-história do intelecto: somos enganados e agradecemos com sorrisos. Nenhum ex-governador é inocente.

Leia mais aqui.

3 de janeiro de 2010

Belo Horizonte - também... com a escola que ele teve. não poderíamos esperar muita coisa não.