Manaus - Estou solidário a este astro distante, discriminado pelo mundo cientista. Até compreendo que já tem gente querendo mudar o nome do astro, de Plutão para Plutinho, mas tamanho não é documento. Um homem anão não deixa de ser um homem.
Baixinhos também têm seu valor. Getúlio Vargas não era muito grande. Napoleão, pelo que eu saiba, também não tinha na estatura o seu ponto alto. E o que dizer de Rui Barbosa, que de grande mesmo só tinha a cabeça. Desta vez, entre os astrólogos e os astrônomos, eu fico com a turma do mapa astral. Mais democráticos, não vão mudar o Universo só porque Plutão é pequenino.
Viajar na órbita errada também não deveria ser motivo de discriminação. Alguns grandes gênios também não tinham lá sua órbita muito certa. Van Gogh cortou a orelha. Raul Seixas gostava de ser o Maluco na Sopa (ou seria Mosca Beleza?).
Divergir é saudável. Chato seria se todos andassem por aí na mesma órbita. Já pensou os congestionamentos. Cada um na sua e cada planeta em sua órbita.
Mas discriminado mesmo ficou o décimo. Deram até nome de vírus para ele, UB 313.