11 de março de 2009
Os reis da baixaria
Infelizmente, por falta de estudo, nossos diretores de programação só lêem o caput do Artigo 220, esquecendo que sua principal missão é cumprir o que está disposto no Artigo 221:
A produção e a programação das emissoras de rádio e televisão atenderão aos seguintes princípios:
I - preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas;
II - promoção da cultura nacional e regional e estímulo à produção independente que objetive sua divulgação;
III - regionalização da produção cultural, artística e jornalística, conforme percentuais estabelecidos em lei;
IV - respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família.
Estaria a intelligentsia condenada ao gueto da TV paga? Estaria o povo condenado a uma televisão de péssima qualidade?
Como os donos das concessões são políticos ou gente ligada a eles, o campeonato da baixaria é disputado por todas as redes de TV, embora já exista uma emissora favorita:
RedeTV! é condenada a indenizar Xororó por ofender sua honra em programa
RedeTV! deve indenizar operador de câmera chamado de "Todinho" por Monique Evans
RedeTV! descumpre norma judicial e pode pagar R$ 1,5 milhão a Carolina Dieckmann
RedeTV! é condenada a indenizar Clodovil
10 de janeiro de 2009
9 de janeiro de 2009
como se alimenta o fundamentalismo?


Garotinho palestino chora nos corredores de uma escola da ONU na Faixa de Gaza. Ele está abrigado no local desde que teve de fugir de casa com a família, devido aos ataques das tropas de Israel. Uma outra escola das Nações Unidas que virou abrigo para os refugiados foi alvo de um ataque aéreo israelense. A ação matou três pessoas.

Palestino observa destroços de prédios atingidos por ataques aéreos no 14º dia da ofensiva israelense à região. O Conselho de Segurança da ONU pediu que Israel retirasse suas tropas de Gaza, após abstenção dos EUA na votação.

Garoto palestino chora em funeral de vítima de ataque aéreo na Faixa de Gaza. O conflito, que está prestes a entrar na terceira semana, já matou mais de 700 palestinos.
que as lágrimas de hoje não se transformem no terror de amanhã.
8 de janeiro de 2009
*Carta aos judeus
ao mundo por solidariedade.
Chegou o momento de retribuir,
de mostrar que a solidariedade é um
sentimento universal
Por mais que o governo de Israel e todos os que o apoiam tentem, não irei odiar vocês, irmãos judeus. Ainda que as tropas israelenses matem centenas de crianças e pessoas inocentes, não irei desejar a morte de suas crianças nem jogar a culpa na totalidade de seu povo.
Mesmo que manchem a Faixa de Gaza com o sangue de um povo que também corre em minhas veias, metade árabe, não irei revoltar-me contra nenhuma etnia nem julgar que há raças melhores ou com mais direitos que outras, como quer nos fazer acreditar o governo israelense.
Embora eu também queira ouvir as vozes judaicas de protesto contra o massacre dos palestinos, não deixarei de condenar os que se calaram diante do holocausto judeu. E, mesmo que tomem à força a terra do povo árabe, não irei jamais apoiar o confisco dos bens do povo judaico, praticado há tempos pelo governo nazista.
Por mais que o governo de Israel e todos que o apoiam traiam a tradição hebraica dos grandes profetas que clamaram por justiça e paz, ainda quero manter viva a esperança que eles anunciaram. Mesmo que joguem sua memória na lata de lixo, faço dos profetas do antigo Israel os meus profetas, pois o anúncio da justiça não distingue credos, nações ou etnias.
Sei que muitos de vocês condenam a violência, não apoiam o massacre dos árabes palestinos e gostariam que o governo de Israel respeitasse as decisões da ONU e o clamor da comunidade internacional pelo cessar-fogo imediato. Mas gritem! Se sua voz não for ouvida, acreditar-se-ão com razão aqueles que ainda falam mal de seu povo.
Mesmo que sejam deploráveis todos os antissemitas, o silêncio dos judeus diante do massacre perpetrado pelo país que ostenta a estrela de Davi na bandeira pode ser usado como reforço para os argumentos torpes da superioridade racial.
Há mais de 60 anos seu povo clamou ao mundo por solidariedade. Chegou o momento de retribuir, de mostrar que a solidariedade é um sentimento universal e não restrito a uma etnia. Não deixem o governo de Israel fazer esquecer o quanto vocês sofreram como vítimas, só porque agora ele é algoz e está protegido pela maior potência mundial, os EUA.
Não permitam que a ação de Israel faça parecer que, apesar das manifestações mundiais de condenação, seu Estado se acredita o único que possui razão, pois era assim que o governo alemão pensava no tempo do nazismo.
Estejam certos de uma coisa: independentemente do resultado da absurda campanha israelense ou qualquer que seja a posição de seu povo diante da violência e injustiça cometida por aquele país, não irei ceder à tentação do pensamento racista; não irei apagar da minha memória a catástrofe do nazismo e o sofrimento do povo judeu; não irei pensar que há povos que não merecem nação e que devem ser eliminados; não deixarei de condenar o antissemitismo ou qualquer tipo de preconceito étnico.
Continuarei defendendo a ideia de que todos, sem distinção, somos iguais e temos os mesmos direitos: judeus, negros, árabes, índios, asiáticos etc. Manter-me-ei firme em minhas convicções, pois jamais quero me igualar aos governantes de Israel e àqueles que o apoiam.”
Faço minhas as palavras de meu querido amigo Maurício Abdalla, companheiro no Movimento Fé e Política, professor de filosofia da Universidade Federal do Espírito Santo e autor de reconhecida qualidade, como o comprova o texto acima, que tão bem traduz a indignação e a dor de tantos que testemunhamos a guerra do Oriente Médio.
Vários intelectuais judeus têm manifestado indignação frente às operações do Estado de Israel. Tom Segev, historiador e cientista político, escreveu no Haaretz que “Israel sempre acreditou que causar sofrimento a civis palestinos os faria rebelarem-se contra seus líderes nacionais, o que se mostrou errado várias vezes”. O escritor Amos Oz sublinhou: “Chegou o tempo de buscar um cessar-fogo”, com o que concorda o escritor David Grossman e o ex-chanceler israelense Shlomo Ben-Ami.
reflexão sobre o poder (Rocco), entre outros livros.
6 de janeiro de 2009
Movimento pela libertação de Al-Zaidi
Iraque e por um número de mortes de civis que oscila, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), entre 104 mil e 223 mil, bem como mais de quatro mil soldados estadunidenses.
Exigimos que o jornalista Muntadar al-Zaidi seja libertado imediatamente e possa retornar à redação da emissora de televisão Al-Baghdadia, baseada no Cairo. Exigimos também que as autoridades iraquianas garantam a integridade física do nosso corajoso colega. É intolerável e escabroso que Muntadar al-Zaidi, conforme denúncia do seu irmão, esteja sendo torturado em prisão iraquiana!
Além de expressar nossa solidariedade, reiteramos que o colega jornalista Muntadar al-Zaidi com seu gesto apenas exerceu o direito de manifestar-se energicamente contra a atrevida visita ao Iraque do principal responsável pelo atroz sofrimento imposto ao povo pelas tropas de ocupação: George W. Bush.
Muntadar al-Zaidi deu o recado de milhões de cidadãos deste Planeta que entendem que o Presidente dos Estados Unidos viajou ao Iraque apenas para fazer marketing. Algo inadmissível, amoral e hipócrita, que, vale sempre repetir, merece o repúdio de todos os cidadãos do mundo.
Aqui
5 de janeiro de 2009
16 de dezembro de 2008
Jornalista está sob tortura no Iraque

Boa Vista - O jornalista Muntadar al-Zaidi teve costelas e mão quebradas durante sessão de espancamento ao vivo e depois numa masmorra iraquiana, a mando do presidente dos Estados Unidos. A informação é de Dhirgham al-Zaidi, irmão do jornalista, que até esta manhã não havia conseguido a visita de nenhum advogado, apesar de muitas tentativas.
Entidades de direitos humanos e a imprensa européia tentam contato com o jornalista, mas ele está incomunicável. Será que vai sobreviver?
Jornalistas brasileiros e de outros países discutem em fóruns pela web as razões ou a ética jornalística da sapatada anti-Bush.
Os coleguinhas deviam se importar com a segurança de Muntadar al-Zaidi, isso sim. Com Bush não aconteceu nada, mas será que o jornalista ainda está vivo???
A foto é da Associated Press.
15 de setembro de 2008
Supersônicos

Boa Vista - Tem gente brincando com a paz na América Latina. Enquanto a Bolívia ferve em crise política, o presidente Hugo Chávez continua a fazer compras bélicas e permite exercícios militares da Rússia no Caribe venezuelano
O velho supermercado russo de armas está em promoção para clientes estacionados na Guerra Fria. Os novos aviões supersônicos recém-adquiridos pela Venezuela podem carregar ogivas nucleares e são usados em propaganda anti-americana ao norte de Pacaraima.
8 de setembro de 2008
Jornalistas são ameaçados em Roraima
Boa Vista -
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Roraima (Sinjoper) vem a público repudiar a atitude do prefeito de Pacaraima e presidente da Associação dos Rizicultores, Paulo César Quartieiro, pela maneira desrespeitosa com que tratou o jornalista Leandro Freitas, do jornal Monte Roraima.
No legítimo dever de ouvir os dois lados e primando pela ética jornalística, o repórter tentou entrevistá-lo para colher informações sobre uma matéria/denúncia sobre um possível loteamento irregular de terras na Maloca do Barro (Surumu), na qual Paulo César Quartiero era citado.
Apesar de o repórter ter procurado o senhor Paulo César Quartiero apenas com a intenção de ouvir sua versão do fato, já que a denúncia foi feita formalmente por 65 lideranças indígenas da Raposa Serra do Sol, protocolada e encaminhada à Funai em Roraima e Brasília, ao Ministério Público Federal, ao Ministério da Justiça e ao Conselho Indígena de Roraima, o mesmo foi desrespeitoso e tentou desmoralizar tanto o jornalista quanto o veículo de comunicação para quem ele trabalha, proferindo inclusive palavras de baixo calão.
Mais uma vez a Imprensa vem sendo desrespeitada e cerceada do seu papel fundamental que é levar a informação precisa para a população.
Novamente, reafirmamos o compromisso do Sinjoper em lutar pela liberdade de expressão, esse preceito constitucional que, a cada dia, vem sendo desrespeitado em todas as esferas da sociedade.
O Sinjoper mais uma vez está acompanhando de perto esse fato lamentável e estará sempre atento para defender a categoria.
A DIRETORIA
29 de agosto de 2008
Isto é Roraima
2 de junho de 2008
O banco alemão Deutsche Bank financia a destruição do meio ambiente no Brasil
Só a multinacional ADM, que financia o mercado de soja, produz no Brasil atualmente mais de 200 mil litros de biodiesel, geralmente feito pela soja. O Deutsche Bank também deu grandes créditos em milhões de euros à multinacional Bunge, que quer mais do que dobrar a sua produção de etanol no Brasil. A multinacional Cargill, que investe sem escrúpulo na produção de soja-biodiesel e etanol de cana-de-açúcar, está recebendo apoio deste banco alemão. Mas nem só no Brasil. Também as florestas, povos indígenas, ribeirinhos e pequenos agricultores nos países vizinhos Argentina, Paraguai e Bolívia sofrem por causa da cobiça do ADM, Bunge e Cargill - o ABC da destruição das florestas.
O ONG alemã Rettet den Regenwald (Salve a Selva) lançou agora, no Brasil e na Alemanha, uma carta de protesto contra este banco Deutsche Bank (www.salveaselva.org). "Investimentos em grandes empresas e projetos de cana-de-açúcar, soja e dendê são desumanos e contra o meio ambiente", critica a ONG e exige do banco alemão: "Pare com os financiamentos e com os estímulos às empresas e projetos agrocombustíveis. Tire todos os investimentos de etanol e biodiesel da América do Sul. Não faça o Banco e os seus clientes cúmplices do desmatamento e da destruição da vida de milhares de famílias no Brasil". Desde o lançamento desta carta, no dia 29 de maio de 2008, já 5.524 alemães assinaram. A ONG pediu aos cidadãos do Brasil para assinar também esta carta no website: www.salveaselva.org ou www.regenwald.org. "Por favor, participe desta ação de protesto", escreve Rettet den Regenwald. "Não deixe que grandes empresas e bancos destruam a sua terra e roubem a sua riqueza. Envie uma carta pessoal ao presidente do Deutschen Bank, Dr. Josef Ackermann."
Autor: Norbert Suchanek, Rio de Janeiro, jornalista e correspondente Brasil-Alemanha.
norbert.suchanek@online.de
1 de junho de 2008
Generación Y
Boa Vista - Generación Y es un Blog inspirado en gente como yo, con nombres que comienzan o contienen una "y griega". Nacidos en la Cuba de los años 70s y los 80s, marcados por las escuelas al campo, los muñequitos rusos, las salidas ilegales y la frustración. Así que invito especialmente a Yanisleidi, Yoandri, Yusimí, Yuniesky y otros que arrastran sus "y griegas" a que me lean y me escriban.
Essa é a apresentação do blog da cubana Yoani Sánchez. Quer saber o motivo de tê-lo citado aqui? Então acessa, pratica um pouco o espanhol e veja a visão desta mulher sobre a vida na ilha.Ah, ela acaba de receber o prêmio Ortega e Gasset de Jornalismo Digital.
18 de maio de 2008
FHC diz: "magoou!"

“Será que você não está vendo o que está acontecendo? Você acha que tem cabimento nós chegarmos a esse grau de mesquinharia, dadas as relações que nós sempre tivemos, que sempre foram boas? Lula, você não acha que chegou o momento de pensar maior? O Brasil está indo para um outro patamar e a política está indo para o buraco. Não dá para a gente pensar grande? Não dá para haver um debate sobre temas importantes - o que vamos fazer com essa riqueza petrolífera que está aí, por exemplo? Eu estou disposto a entrar nesse debate, seria um grande debate nacional, sim”.
Este é um trecho da entrevista concedida pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ao repórter Ricardo Kotscho, do portal IG.
As palavras de FHC parecem meigas dóceis, mas não confio muito na docilidade do ex-presidente. Na entrevista a Kotscho - que tive o prazer de conhecer pessoalmente esses dias aqui em Roraima - FHC se diz magoado com o presidente Lula, devido ao vazamento de informações sobre gastos pessoais feitos na sua gestão.
Ora vamos. E tudo o que os partidários de FHC têm feito a Lula? O que FHC acha da oposição canalha e de rabo de palha comandada pelo DEM e pelo PSDB que tenta derrubar o presidente a qualquer custo? Somente na hora em que é vítima do próprio veneno tucano é que Fernando Henrique se acha magoado?
Confesso que tenho meus desencantos com o governo Lula. Votei no presidente-metalúrgico acreditando que ele promoveria uma ruptura com o podelo político-econômico-financeiro vigente no Brasil. Mas ele apenas mimetizou a politica econômica do seua ntecessor. Foi uma mudança que não mudou nada.
Logo, Lula deveria ser brindado e saldaodo pelo tucanato, pois o seu governo nada mais é do que uma repetição um pouco melhorada (ou piorada, dependendo do ponto de vista do observador) da era FHC. Não há motivos para o tipo de jogo calhorda que o DEM e o PSDB fazem contra o mandatário da Nação.
E ainda vem "vossa majestade" Fernando Henrique fazer beicinho e se dizer magoado. Ora vamos. Sinceramente!
A entrevista de FHC a Ricardo Kotscho será publicada na integra no IG neste domingo.
Imagem: Jornalismo Porto Net
17 de maio de 2008
Sobre índios e arrozeiros
Os índios vivem na terra onde nasceram a viveram toda a vida, onde nasceram seus pais, avós e tudo mais. É realmente o lugar de vida deles, não é apenas um meio de produção, de onde se tira a riqueza ou o produto transformado em riqueza, é um lugar de vida, de onde não pretendem sair ou se saírem perdem a própria referência de quem são. Um macuxi emigrado não é o mesmo macuxi das Serras, é um índios desterrado, sem as referências culturais transmitidas pela família e seu povo e que ainda vai demorar um pouco para se acostumar a uma nova cultura.
Este índio é um novo ser, um novo brasileiro da periferia, que depois de malogrado o sonho da cidade, de ter as mãos calejadas de subempregos vai se reunir a um grupo de agricultores também desterrados e tentar a sorte como colono da reforma agrária. E então será o invasor dos latifúndios que tomaram o lugar de suas antigas malocas.
O produtor de arroz é um capitalista, sem que eu considere esta uma palavra ofensiva. É na verdade um motor da economia, mas um motor que pode funcionar em outras áreas. O capitalismo não escolhe lugar, é desterrado pela própria natureza, por seu empreendedorismo. São gaúchos em busca de terras para plantar, colher e prosperar. Novos bandeirantes incapazes de ver algo mais do que um mundo para explorar. Estão na Raposa Serra do Sol, mas poderiam estar a alguns quilômetros mais ao sul, onde há áreas adequadas para o plantio de arroz. Eles não precisam da Terra Indígena, mas quanto mais terras melhor.
E nestes condições, entre a vida e a riqueza, acho ainda que a vida é mais importante. E como poderiamos defender a prosperidade de alguns, com a ruína de tantos outros.
5 de maio de 2008
Do Estadão - Dez índios são feridos a tiros na Raposa Serra do Sol
Reserva indígena está sob disputa com arrozeiros; PF está no local para tirar não índios, mas aguarda STF
21 de abril de 2008
Ace in the Hole
surja um terceiro suspeito no caso do assassinato da menina?
Telejornais crescem até 46% com caso Isabella
24 de março de 2008
Faça o que eu digo, não o que faço.
5 de março de 2008
do estadão - Björk pode ser banida da China por defender 'Tibete livre'
Cantora islandesa gritou 'Tibete, levanta a tua bandeira' ao final de um show realizado em Xangai
"Foi bastante difícil ouvi-la. Um grupo de chineses se aproximou de mim e me perguntou o que ela havia dito", declarou um fã europeu presente no show. A canção que Björk havia acabado de cantar não fazia referência direta ao Tibete mas continha os versos "declara a independência" e "levanta a tua bandeira".
"Com a aproximação das Olimpíadas, encorajamos todos a falar do Tibete, e, em geral, dos direitos humanos", comentou Anne Holmes, porta-voz da Free Tibet Campaign, grupo de apoio à libertação do Tibete com sede em Londres. "Björk demonstrou aquilo que uma pessoa corajosa pode fazer", acrescentou Holmes.
Os comentários de Björk foram criticados em alguns sites chineses nos quais a cantora foi definida como "uma bruxa" que não sabe nada de Tibete".
1 de março de 2008
Terror

6 de fevereiro de 2008
"...o cinema esteve na minha vida desde o princípio daquilo que considero uma ‘consciência das coisas’. Eu não ‘resolvi’ fazer cinema. Este fato foi chegando naturalmente em mim, não como uma opção. Meus pais sempre me levaram ao cinema. Meus irmãos sempre estiveram ligados ao cinema como um processo mais empenhado do que o de simples espectadores. Uma irmã, a mais velha, recortava todas as críticas do Cyro Siqueira, publicadas no Estado de Minas, o outro irmão escrevia, em uma revista artesanal familiar, textos sobre o neo-realismo italiano, Roberto Rossellini, etc., e a outra irmã era ‘fã’ e colecionava fotos de estrelas de Hollywood, da Vera Cruz, da Atlântida. Muito cedo fiquei ligado às convocações para a programação do Centro de Estudos Cinematográficos de Minas Gerais (fundado em 1951, quando tinha sete anos de idade) que saia nos jornais. Quando me transferi para o Colégio Estadual Central (no primeiro ano de sua existência, ali no Santo Antônio, em 1956) logo me incorporei a um grupo de colegas que lidavam com o processo político (que igualmente estava já moldado por uma formação familiar de esquerda, marxista, materialista, por parte do meu pai e dos tios maternos) e com a cultura. Todos iriam fazer ciências sociais, economia, filosofia, letras, etc. (na época não havia nenhum respeito para estas especialidades: todo mundo se preparava para ser médico, engenheiro civil ou advogado, afora isto todos eram "turistas", fazendo cursos que não tinham nenhuma possibilidade de presença no mercado de trabalho). Era, portanto, um grupo bastante ‘exótico’ no nosso tempo..."
10 de janeiro de 2008
Político de RR tem bens bloqueados (tá, mas qual é a novidade nisso??)
Boa Vista - O ex-prefeito de Pacaraima, Paulo César Quartiero, teve seus bens bloqueados pelo juiz Délcio Dias Feu, em decisão publicada no Diário Oficial do dia 5 de Janeiro. Quartieiro é conhecido por sua defesa de monoculturas poluentes e seus ataques deliberados aos direitos indígenas. É da turma dos que justificam crimes de corrupção e ameaças a populações autóctones como "efeito colateral" de uma improvável, mas muito crível por aqui luta-contra-países-imperialistas-que-querem-dominar-a-Amazônia.
Pacaraima é uma cidade na fronteira com a Venezuela famosa pelo carnaval fora de época, temperaturas amenas (médias de 15 a 30 graus) e pela péssima infraestrutura urbana, resultado de políticas públicas equivocadas, conduzidas por políticos desse naipe.
27 de novembro de 2007
Jogo de interesses
"Na política só se faz duas coisas:
ou se acomoda interesses ou se
incomoda interesses".
A quase totalidade dos políticos brasileiros, que se intitulam representantes do povo, na verdade só representam seus próprios interesses. Muitos chegam às casas legislativas municipais, estaduais e federais com o propósito de defenderem seus negócios – muitos são empresários – ou o negócio dos grupos que financiaram suas campanhas.
Acomodar interesses é uma espécie de sistema econômico paralelo que funciona nos parlamentos. Em troca da satisfação de determinados interesses se vota favorável a projetos que de outra forma não passariam. Tanto é assim, que quando determinado vereador, deputado ou senador tem o seu interesse contrariado trata logo de romper com o governante de plantão.
Quando os interesses são contrariados, surgem os opositores ferrenhos. O mundo da política partidária é movido por esse jogo de interesses particulares. O povo, em nome de quem o poder deveria ser exercido de fato, fica a ver navios. Mensalões e mensalinhos sempre existiram para fazer com que parlamentares reticentes amoleçam o coração e votem a favor dos projetos “de interesse da sociedade”.
A distribuição de cargos, de posições importantes em comissões, enfim, para se ter a concordância de parlamentares é o que vale. Assim, o governante tem que se transformar num corruptor, do contrário não consegue governar. Daí nascem todos os outros vícios da administração pública, o que termina por atrofiar o fazer político.
O Brasil é um exemplo de uma nação totalmente coxa no que diz respeito à prática política. Como disse um deputado gaúcho no encontro da União Nacional dos Legislativos Estaduais, realizado em Roraima recentemente, “o Congresso Nacional se transformou num grande mercado”. Infelizmente.
5 de novembro de 2007
Piada
27 de outubro de 2007
o dono da Lojinha da Capital
sem pressentir a besteira grande
enganou o Consumidor Qualquer
fez ele passar tremendo vexame
só que de Zé Mané, o enganado nada tinha
e mais que de pressa botou a boca no mundo
e foi à rádio reclamar, já que não tinha assessoria
contou tudo, pontos e vírgulas, a todo mundo sem pestanejar
o homem do microfone disse "isso é um absurdo"
e que iriam ajudar
levantaram todas as informações
entrevistaram fontes, testemunhas
todos colaboraram e deram importantes declaracões
todos naquela folia,
naquela enorme investigação
chegou a hora de ouvir o Dono da Lojinha
então, bora ligar para assessoria
no calor do final do expediente
o telefone na maior tocação
as gentes com ar de impaciente
conversa alto na ligação
e a prosa vai ficando esquentada
dessa vez não é só enrolação
um pedaço de tempo é pedido
não tem mais o que argumentar
um outro celular ganha o ouvido
a verdade tem sempre o seu lugar
só que nessas paragens (feitas de verdes "$$ifras" de papel moeda)
o lugar cabe em um bolso
bolso largo de olhos grandes
o resto do papo já nem ouço
o assunto agora é pra poucos
o absurdo nem era tão
o mais importante de tudo
é que na rádio também tinha um charlatão
ou melhor
um ladrão
só pra não perder a rima:
tem neguinho que deveria ter outra profissão.
25 de outubro de 2007
E esses galos aí?
19 de setembro de 2007
Acordão
Viva a democracia.
6 de setembro de 2007
Para baixar discos em MP3
Tenta aqui, no Som Barato.
Mas se o caso for dar algumas risadas de um futuro pai, recomendo uma visita ao meu novo blog: Histórias de um índio velho e seu filho.
27 de agosto de 2007
Agora, ser ciberdissidente para mim é...
2) Ter dupla nacionalidade, ascendência indígena por um lado e ibérica(bem distante) por outra;
3) Falar com sotaque em dois idiomas; e
4) Ser o futuro pai de uma criança roraimense descendente de venezuelanos, índios, ibéricos, pernambucanos e negros.