Divinópolis - Meninada, o referendo brasileiro sobre a legalização das armas, está mais emocionante do que o Campeonato Brasileiro. Pelo menos nele, ainda não teve manipulação de resultados (lembre-se, eu escrevi “ainda”).
Os dois lados são claros: o primeiro é o governo utilizando todo recurso financeiro e atores globais disponíveis para desviar a atenção das vagarosas CPIs, já o segundo é a Bancada da Bala, que não quer perder este rentável negócio de fabricação de armas.
Eu nem sei em qual opção votar, acho que os dois lados têm a razão. O “Sim” tem muito argumento de apelo emocional, já o “Não” tem defendido que o referendo é uma afronta ao direito de escolha do cidadão, já que ele tem por direito decidir se quer ter uma arma ou não.
Porém, apesar da função política deste referendo, tento utopicamente pensar que nós brasileiros estamos na contra-mão mundial.
Enquanto muitos países desenvolvem armas, distribuem para países de terceiro mundo em guerras civis e estes ainda as entregam nas mãos de suas crianças, para que aprendam a lutar e eliminar o inimigo desde cedo, nós brasileiros temos a oportunidade de escolher acabar com o negócio mais rentável do mundo, apenas usando um dedo.
É ou não é um ponto de vista interessante?
Pelo menos para minha utopia pessoal, sim!
Os dois lados são claros: o primeiro é o governo utilizando todo recurso financeiro e atores globais disponíveis para desviar a atenção das vagarosas CPIs, já o segundo é a Bancada da Bala, que não quer perder este rentável negócio de fabricação de armas.
Eu nem sei em qual opção votar, acho que os dois lados têm a razão. O “Sim” tem muito argumento de apelo emocional, já o “Não” tem defendido que o referendo é uma afronta ao direito de escolha do cidadão, já que ele tem por direito decidir se quer ter uma arma ou não.
Porém, apesar da função política deste referendo, tento utopicamente pensar que nós brasileiros estamos na contra-mão mundial.
Enquanto muitos países desenvolvem armas, distribuem para países de terceiro mundo em guerras civis e estes ainda as entregam nas mãos de suas crianças, para que aprendam a lutar e eliminar o inimigo desde cedo, nós brasileiros temos a oportunidade de escolher acabar com o negócio mais rentável do mundo, apenas usando um dedo.
É ou não é um ponto de vista interessante?
Pelo menos para minha utopia pessoal, sim!
Trecho retirado do blog de crônicas: Cantin do Jô