6 de outubro de 2005

Armas

Belo Horizonte - O referendo sobre a legalidade da venda de armas de fogo no Brasil tornou-se uma guerra entre pesquisas que não ajuda ninguém a refletir sobre o assunto, embora tenha sido útil a novas discussões sobre o papel da mídia na cidadania. De um lado, a campanha pela proibição abusa da imagem de artistas e celebridades, esquecendo do cidadão comum. De outro, o povo bélico questiona as pesquisas apresentadas pela campanha adversária, o que é insuficiente para convencer a todos que carregar armas por aí, como nos tempos das diligências, é um direito fundamental. Mas qual a definição de direito? O Vitor, que é o assessor jurídico do Ciberdissidência, pode nos ajudar nesse imbroglio: portar uma arma e poder matar os outros é um direito? Para a Lei, isso tem a mesma importância que o direito à vida?