A gravação foi feita no aniversário de 41 anos de Mike, na Casa Cultural do Coletivo Arteliteratura Caimbé
31 de dezembro de 2010
Mike Guy-bras e Lionela - Redemption Song Bob Marley
A gravação foi feita no aniversário de 41 anos de Mike, na Casa Cultural do Coletivo Arteliteratura Caimbé
22 de setembro de 2010
CAMPANHA DO VOTO CASSANTE
O PODER DO VOTO
• Todos os dias você lê nos jornais e vê na televisão o desrespeito dos nossos políticos com o voto que nas eleições lhes outorgamos:
• Vemos políticos mensaleiros que utilizam recursos desviados dos cofres
públicos.
• Vemos políticos envolvidos em negociatas envolvendo empresas publicas e empresas privadas.
• Vemos políticos inocentando os colegas pegos com a mão na combuca, sem que a opinião publica tenha o menor valor no seu conceito.
• Vemos que os políticos envolvidos nessas negociatas não são exclusivamente de um partido político.
PROPOSTA
• Vote no partido de sua preferência!
• Não vote em branco!
• Não vote nos atuais políticos, mesmo naqueles que não estejam envolvidos nos escândalos conhecidos! pois eles, mediante voto secreto, defendem os que estão.
Não sendo reeleitos, os atuais políticos voltarão para suas atividades normais, sabendo que o voto popular tem o poder de elegê-los, mas, também, este voto tem o poder de cassar o seu mandato.
Os novos eleitos saberão que poderá acontecer o mesmo com eles, caso não desempenhem seu mandato com decência.
VAMOS TROCAR OS POLÍTICOS ATÉ COLOCAR ESTE PAÍS NO RUMO CERTO!!!
12 de setembro de 2010
$inhá Mídia
27 de agosto de 2010
Piada interna
Fulano anuncia que vai construir ponte ou fábrica ou que vai abrir a sessão da ONU ou que vai subir ao espaço em foguete caseiro e a imprensa publica ipsis literis, sem questionar em nenhum momento, como se a mera declaração fosse suficiente para concretizar as intenções.
Incorrido o primeiro erro, o segundo é fatal: a imprensa em muitas ocasiões não verifica, não questiona. Não faz uma atividade básica no seu trabalho que é a repercussão do tema, o que no Jornalismo chamamos de suíte.
19 de agosto de 2010
O Socialismo é o caminho: Uma mulher indígena na Câmara de Deputados
11 de agosto de 2010
Bem, é isso ai. Vou ali tomar uma garapa e pitar o meu "paioso".
10 de agosto de 2010
#cenasdavidapública – Márcio Lacerda, o prefeito-feito de BH, foi recebido com vaias na abertura da 10ª edição do Festival Internacional de Teatro de Belo Horizonte – FIT.
Íntegra no MG1.
Matéria do Hoje em Dia.
Até o Estado de Minas deu.
Bravos para a má gestão da cultura na cidade.
6 de julho de 2010
30 de junho de 2010
Há uma grande esquizofrenia política ocorrendo em meu Estado. Ou seja, nada de novo.
29 de abril de 2010
Livro Eletrônico: alerta escritores
25 de fevereiro de 2010
Viva Zapata, diz o DEM
Será que o DEM e os tucanos faziam campanha silenciosa em favor dos direitos humanos, defendiam dissidentes do anacrônico regime fidelista e a gente não sabia?
Hang your public relations, fellows.
23 de fevereiro de 2010
A lacuna sociológica
Muita gente considera o jornalismo repleto de violência e futilidade, mas ainda é uma das atividades mais nobres. O jornalismo leva informação, liberdade e história a todas as culturas.
Graças a nós os historiadores do futuro terão emprego. Somos os historiadores do presente, não é pouca responsabilidade. Portanto, é preciso conhecer as culturas humanas, respeitar a diversidade de povos e ideologias, mas principalmente respeitar o ser humano. E isso, o jornalismo atual (por exigência do público) não está fazendo como se espera.
20 de fevereiro de 2010
O cinema de Karim Aïnouz
alguns anos se passaram... e num é que trabalhando na 13ª Mostra de Cinema de Tiradentes 2010, não me deparei mais uma vez com a velha questão? E o que me consola, é que dessa vez o assunto pairou no discurso do homenageado do festival, o cineasta Karim Aïnouz - o cara é cearense e rodou Madame Satã, O Céu de Suely, Viajo Porque Preciso, Volto Porque te Amo, entre tantos outros. Confira (a qualidade do vídeo não das melhores... mas o áudio está bom):
o fato da mostra ter escolhido Aïnouz como homenageado também é assunto cheio, mas isso fica para a próxima.
15 de fevereiro de 2010
Supremo abre ação penal contra deputado Francisco Rodrigues (DEM-RR)
14 de fevereiro de 2010
Carnaval
Acadêmicos não apreciam carnaval porque não é explicável pela ciência.
Roqueiros não apreciam carnaval porque as músicas não oferecem som e fúria.
Budistas não apreciam carnaval porque lhes afasta do Nirvana.
Plantonistas de hospital e paramédicos não apreciam carnaval por causa da sobrecarga de trabalho.
Evangélicos não apreciam carnaval porque o consideram coisa maligna.
Há artistas que não apreciam carnaval porque o consideram uma bobagem alegre, alienação cultural, comércio do corpo e deturpação da alma.
De minha parte, concordo com todos.
11 de fevereiro de 2010
Sindicato repudia demissão no EM
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais vem repudiar e manifestar sua estranheza quanto à demissão do jornalista Emmanuel Pinheiro, que exercia a função de repórter-fotográfico no jornal Estado de Minas.
Pinheiro foi demitido por justa causa sob alegação de falta grave por "ato de improbidade". Segundo ele, a empresa promoveu sua exclusão pelo fato de manifestar opinião em seu blog particular - www.pinheironafoto.blogspot.com - ao fazer comentários e análises comparativas sobre a edição fotográfica de vários veículos de comunicação impressa.
Entendemos que a atitude adotada pela direção do jornal caracteriza desrespeito à liberdade de expressão, já que o jornalista teve ferido seu direito à livre manifestação de expressão e opinião em espaço próprio - direito também defendido com bastante ênfase pelas entidades representativas do setor patronal de imprensa no país.
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de MG manifesta sua solidariedade a Emmanuel Pinheiro e, desde já, coloca à sua disposição o seu Departamento Jurídico para que sejam preservados e reparados os seus direitos.
O presidente do SJPMG, Aloísio Morais, tentou contato com o diretor de redação do Estado de Minas, Josemar Jimenez, para ouvi-lo a respeito, mas não obteve retorno. Ao atender o celular às 15h14 minutos desta quarta-feira, 10/02, Josemar disse que encontrava-se em reunião e ficou de ligar dentro de "dois minutos", o que não ocorreu até a redação do texto final desta nota.
Belo Horizonte, 10 de fevereiro de 2010
Diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG)
25 de janeiro de 2010
Imagens das AssembléIas Setoriais de Cultura de Roraima
19 de janeiro de 2010
Políticos e discursos
Leia mais aqui.
3 de janeiro de 2010
15 de dezembro de 2009
Popular/impopular

Ágora
Nestes dias, Brasília é um centro de confraternização e um campo de batalha. Diversos encontros e conferências ocorrem por toda a cidade. O setor hoteleiro está lotado, o Sistema Único de Saúde faz programa de capacitação; manifestantes protestam contra politicos corruptos (o governador José Roberto Arruda é acusado de diversos crimes e o governador de Roraima, Anchieta Júnior, vai ser julgado aqui na quarta-feira pelo Tribunal Superior Eleitoral); manifestantes protestam contra a falta de chamada em concurso público. Manifestantes protestam contra a desorganização da Conferência Nacional de Comunicação...
Enquanto isso, diante da Infraero e das Lojas Americanas, um cartaz pregado num poste informa: "Esta cidade é de Jesus".
A grande batalha da Conferência Nacional de Comunicação não será contra a inabilidade do Governo Federal em regular o setor ou contra a irresponsabilidade social da mída. O problema chama-se Telebrasil, a gigante criada com partes da Alcatel Lucent, Oi, Vivo, Claro, Tim, Acel, Abeprest e Brasil Telecom.
Durante as conferências estaduais, a Tele-Frankenstein abocanhou a maioria das vagas em diversos estados. Companheira do Tocantins informa que lá a fatia das teles foi expressiva, apesar da mobilização do setor empresarial local. Em Roraima, a Telebrasil ainda ficou com 40 por cento das vagas do setor empresarial.
A Telebrasil está disposta, como Galactus, a devorar tudo o que encontra pela frente. Além de fornecer serviços de telefonia fixa, móvel, internet discada e em banda larga, o monstro quer abocanhar generosas fatias da televisão por assinatura e fornecer serviços para o setor público. Os diversos contratos da Telefonica com o Governo de São Paulo que o digam.
Isso é perigoso. Os governos (principalmente o Federal) precisam ter sua própria plataforma de comunicações, para não depender do setor privado. Uma coisa é participar da mobilização mundial em favor do neo-liberalismo travestido de responsabilidade social. Outra é cometer este suicídio logístico e de segurança.
Precisamos fazer aqui, no Centro de Convenções Ullysses Guimarães, uma composição que envolva os três setotes (público, civil e empresarial) contra o monstro que se anuncia.
5 de novembro de 2009
UnoAmérica divulga carta aberta contra o ingresso de Chávez no Mercosul

Carta aberta da UnoAmérica contra o ingresso de Chávez no Mercosul (II)
Em decisão favorável ao ingresso da Venezuela no Mercosul, contra o parecer do Senador Tasso Jereissati (PSDB) e em detrimento da “cláusula democrática” dessa União aduaneira, a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), do Senado Federal, deixou caminho aberto para a expansão do socialismo do séc. XXI de Hugo Chávez aos países membros. A presença do Prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, em audiência pública na CRE, defendendo o ingresso de seu país ao bloco, acabou facilitando a aprovação do protocolo de adesão, não obstante seja Ledezma um dos principais opositores a Chávez e tenha denunciado a ditadura existente na Venezuela (ouça-se a exposição de Ledezma na Rádio Senado: http://www.senado.gov.br/radio/pro_visao.asp#proximo).
São Paulo, 02 de novembro de 2009
Marcelo Cypriano Motta
26 de outubro de 2009
Maitê Proença irrita portugueses
O mal e a caramunha
Esta semana que hoje termina foi dominada pelo caso Maitê Proença. O assunto, de tão divulgado, comentado e criticado, é do conhecimento generalizado. Mesmo assim, aqui o resumo. A «senhora», que já por várias vezes este por cá – para representar em palco e promover os livros de sua autoria, ou seja, para aumentar a sua conta bancária com a colaboração dos Portugueses – tinha feito um vídeo sobre o nosso País em que escarnecia dos Tugas, ou seja, nos insultava com a gozação, e que passara na TV Globo já em 2007, mais precisamente no programa «Saia Justa».
Mas, ainda que com um belo atraso, o episódio chegou aqui. Um chorrilho de asneiras, umas atrás das outras que culminavam com a «distinta» actriz a cuspir na água da fonte existente nos Jerónimos. Coisa pouca, por conseguinte. Sabem-no todos: existe neste País um ditado que reza que quem não se sente, não é filho de boa gente. E os Lusos sentiram que tinham sido ofendidos – e de que maneira. A velha estória de morder a mão que lhe dá de comer.
As televisões passaram o desgraçado vídeo, no qual um grupo feminino (ao que parece constituído pelos elementos do programa e pela própria Maitê Proença) gozava com as alarvidades que a «dona» fabricara. A internet, em consonância com os ecrãs, ampliou o miserável assunto, com a força que se lhe reconhece. Os cidadãos aumentaram o tom dos comentários, excedendo-se até em muitas circunstâncias.
Leia mais no blog do Antunes Ferreira.
28 de setembro de 2009
Estudo demonstra que a produção de etanol e biodiesel consome mais energia do que aquela proporcionada por estes combustíveis

por Susan S. Lang
Converter plantas como milho, soja e girassol em combustível gasta mais energia do que o etanol ou o biodiesel fabricado, segundo um novo estudo da Universidade de Cornell e da Universidade da Califórnia (Berkeley)
"Não há benefício energético em utilizar a biomassa das plantas para produzir combustíveis líquidos", afirma David Pimentel, professor de ecologia e agricultura em Cornell. "Estas estratégias não são sustentáveis".
Pimentel e Tad W. Patzek, professor de engenharia civil em ambiental em Berkeley, efectuaram uma análise pormenorizada dos rácios energéticos dos inputs para produzir etanol a partir da biomassa de milho, capim (switch grass) e madeira, bem como para produzir biodiesel a partir da soja e do girassol. O seu relatório está publicado em Natural Resources Research (Vol. 14:1, 65-76) .
Em termos de output de energia comparado com o input para a produção de etanol o estudo descobre que:
Em termos de output de energia comparado com o input para a produção de energia, o estudo descobre que:
Na avaliação dos inputs os investigadores consideraram factores tais como a energia utilizada para produzir a colheita (incluindo produção de pesticidas e fertilizantes, movimentar maquinaria agrícola e de irrigação, trituração e transporte da colheita) e na fermentação/destilação do etanol a partir da mistura aquosa. Embora se verifiquem custos adicionais, tais como subsídios federal e estaduais que são transferidos para consumidores e custos associados à poluição ou degradação ambiental, estes números não foram incluídos na análise.
"Os Estados Unidos precisam desesperadamente de um combustível líquido de substituição do petróleo no futuro próximo", afirma Pimentel, "mas produzir etanol ou biodiesel a partir da biomassa das plantas é tomar o caminho errado, porque você utiliza mais energia para produzir estes combustíveis do que aquela que você obtém a partir da combustão destes produtos".
Embora Pimentel advogue a utilização da queima da biomassa para produzir energia térmica (para o aquecimento de casas, por exemplo), ele lamenta o uso da biomassa para combustíveis líquidos. "O governo gasta mais de US$ 3 mil milhões por ano para subsidiar a produção de etanol quando esta não proporciona um balanço líquido de energia, ou ganho, não é uma fonte de energia renovável ou um combustível económico. Além disso, a sua produção e utilização contribuem para a poluição do ar, da água e do solo e para o aquecimento global", afirma Pimentel. Ele salienta que a vasta maioria dos subsídios não vai para agricultores e sim para grandes corporações produtoras de etanol.
"A produção de etanol nos Estados Unidos não beneficia a segurança energética do país, sua agricultura, economia ou o ambiente", declara Pimentel. "A produção de etanol exige grandes inputs de energia fóssil e, portanto, ela está a contribuir para importações de petróleo e gás natural e para défices americanos". Ele considera que o país deveria, ao invés disso, centrar seus esforços na produção de energia eléctrica a partir de células fotovoltaicas, energia eólica e queima da biomassa e produzir combustível a partir da conversão do hidrogénio.
Resumo do estudo "Ethanol Production Using Corn, Switchgrass, and Wood; Biodiesel Production Using Soybean and Sunflower" de David Pimentel e Tad W. Patzek (ISSN: 1520-7439):
Abstract: Energy outputs from ethanol produced using corn, switchgrass, and wood biomass were each less than the respective fossil energy inputs. The same was true for producing biodiesel using soybeans and sunflower, however, the energy cost for producing soybean biodiesel was only slightly negative compared with ethanol production. Findings in terms of energy outputs compared with the energy inputs were: • Ethanol production using corn grain required 29% more fossil energy than the ethanol fuel produced. • Ethanol production using switchgrass required 50% more fossil energy than the ethanol fuel produced. • Ethanol production using wood biomass required 57% more fossil energy than the ethanol fuel produced. • Biodiesel production using soybean required 27% more fossil energy than the biodiesel fuel produced (Note, the energy yield from soy oil per hectare is far lower than the ethanol yield from corn). • Biodiesel production using sunflower required 118% more fossil energy than the biodiesel fuel produced.
Key Words: Energy - biomass - fuel - natural resources - ethanol - biodiesel
O estudo pode ser adquirido em http://springerlink.metapress.com/ .
O original encontra-se em
http://www.news.cornell.edu/stories/July05/ethanol.toocostly.ssl.html
Biocombustíveis: florestas pagam o preço

por Fred Pearce
O impulso para a "energia verde" no mundo desenvolvido está a ter o efeito perverso de fomentar a destruição das florestas húmidas tropicais. Desde as reservas de orangotangos no Bornéu até à Amazónia brasileira, florestas virgens estão a ser arrasadas a fim de produzir óleo de palma e soja para abastecer automóveis e centrais de energia eléctrica na Europa e na América do Norte. A escalada de preços provavelmente acelerará a destruição.
A pressa em produzir energia a partir de óleos vegetais está a ser impulsionada, em parte, por directivas da União Europeia que obrigam a misturar biocombustíveis aos combustíveis convencionais, e também por subsídios equivalentes a cerca de 20 pence (0,30 €) por litro. Na semana passada, o governo britânico anunciou a meta de que os biocombustíveis deveriam atingir 5% nos transportes até 2010. O objectivo é ajudar a cumprir as metas do protocolo de Quioto quanto à redução das emissões dos gases de efeito estufa.
A procura crescente de energia verde levou a um aumento súbito do preço internacional de óleo de palma com consequências potencialmente danosas. "A expansão da produção de óleo de palma é uma das principais causas de destruição de florestas húmidas no sudeste asiático. É um dos produtos que maior dano ambiental provoca no planeta", afirma Simon Counsell, director da "Rainforest Foundation" com sede no Reino Unido. "Mais uma vez, parece que estamos a tentar resolver os nossos problemas ambientais despejando-os nos países em vias de desenvolvimento, onde eles têm efeitos devastadores sobre a população local".
A principal alternativa ao óleo de palma é o de soja. Mas a soja é a maior causa de destruição da floresta húmida na Amazónia brasileira. Apoiantes dos biocombustíveis argumentam que eles podem ser "neutros" no ciclo do carbono porque o CO 2 libertado na sua queima é reabsorvido na plantação seguinte. O interesse é maior nos motores de ciclo diesel, que podem funcionar sem modificações também com óleos vegetais, e na Alemanha a produção de biodiesel duplicou desde 2003. Também há planos para a queima de óleo de palma em centrais eléctricas. "Mais uma vez, estamos a tentar resolver os nosso problemas ambientais empurrando-os para os países em vias de desenvolvimento".
Até há pouco tempo, o pequeno mercado europeu de biocombustíveis era dominado pela produção local de óleo de colza (canola). Mas a procura acrescida no mercado alimentar também fez aumentar o preço de óleo de colza. Isto levou os fabricantes de combustível a optarem pelo óleo de palma e de soja, em substituição. Os preços de óleo de palma saltaram então 10% só no mês de Setembro e prevê-se que subam 20% no próximo ano, enquanto a procura global por biocombustíveis está agora a crescer à taxa de 25% ao ano.
Roger Higman, da associação "Amigos da Terra" do Reino Unido, que apoia os biocombustíveis, diz: "Precisamos assegurar que as colheitas usadas para fazer o combustível foram cultivadas de um modo sustentável ou então teremos as florestas húmidas deitadas abaixo para dar lugar a plantações de óleo de palma destinado a fabricar biodiesel".
O original encontra-se em http://www.newscientist.com/article.ns?id=mg18825265.400 , revista New Scientist nº 2526, 22/Novembro/2005, pág. 19. Tradução de Alexandre Leite.