17 de abril de 2009

UFAM APRESENTA EIA/ RIMA DA BR-319 EM PRÉVIA DE AUDIÊNCIA PÚBLICA

Manaus - Da Assessoria de Imprensa:

A Universidade Federal do Amazonas (UFAM) apresentou nesta sexta, 17 de abril, na reitoria da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) para a reconstrução da rodovia BR-319. A apresentação foi uma prévia das audiências públicas que acontecem ainda este mês em Humaitá (22/04), Porto Velho (23/04), Careiro Castanho (27/04) e Manaus (28/04).

Para o coordenador do Estudo, o professor da Ufam, Alexandre Rivas, a realização do encontro foi bastante proveitoso. “Nossa intenção é que o maior número de pessoas tome conhecimento sobre os estudos que realizamos e que a discussão sobre a reconstrução da rodovia BR-319 seja ampla e acessível a toda sociedade”, afirmou Rivas.

Durante o evento foram apresentados os resultados do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) da reconstrução do trecho entre os km 250 e km 655,7 que englobam aspectos como os diagnósticos físico, biótico e socioeconômico da região e apresentam os possíveis impactos ambientais da obra e as medidas mitigadoras a serem tomadas para minimizar estes impactos. Rivas apresentou também os Programas Ambientais, que deverão ser implementados pelo responsável da obra, o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT), assim que a rodovia for licenciada.

Segundo Rivas, o que mais preocupa os pesquisadores é o desmatamento que pode ocorrer na área de influência da rodovia. Para evitar esse impacto é necessária a criação de unidades de conservação ao longo do trecho estudado.

“As unidades de conservação são importantes, pois além de aumentarem a governança na região, também servem como uma blindagem natural ao desmatamento. A implementação de grande número de áreas protegidas estanca o desmatamento”, reforçou Rivas.

O EIA da BR-319 teve início em abril de 2007, quando o Ministério dos Transportes convidou a Ufam para apresentar uma proposta de trabalho para o desenvolvimento do estudo. Desde então, a Ufam assumiu a tarefa de coordenar pesquisadores de fauna, flora, hidrologia, demografia, endemias, arqueologia, entre outras, responsáveis por caracterizar socioambientalmente as áreas ao longo da rodovia e fazer prognósticos a respeito de sua reconstrução.