A sensação de desamparo causada aos professores federais por suas entidades representativas, Andes e Proifes, é quase resignadora. Quase. Porque a indignação, este combustível das democracias, e a coragem, gene contido no DNA de qualquer educador, são mais fortes que a resignação.
Antes não aceitávamos o tratamento desrespeitoso por parte do Governo Federal, incapaz de apresentar uma proposta para repor as perdas históricas da categoria. Agora, assistimos perplexos, à assinatura de um acordo realizado sem aprovação das bases. Um acordo que pouco muda a vida do educador e em nada melhora a qualidade da educação.
Nossos representantes nacionais não têm o direito de assinar acordos sem a anuência das bases. Já agüentamos esse desrespeito de nossos legisladores, que rechaçam a Lei de Ficha Limpa e do STF, que tornou obsoletos os cursos de Jornalismo numa canetada. Isso significa que nossos representantes não cumprem seu papel e devem ser destituídos.